Prometido da Mafia (Serie Filhos Da Mafia - Livro 03)

Thirty Ninth Chapter

Luca Santinelle

Olho meu irmão, sua face não esconde nenhum pouco a preocupação que se encontra ao ouvir as palavras do bombeiro.

As pessoas ao nosso redor parecem não estar percebendo a preocupação dele, mas eu sou o irmão mais velho desse moleque eu o conhece desde que nasceu, assim como minha mãe que também olhava para ele nervoso, e Pietro raramente fica nervoso.

- O que foi Pietro? - perguntei baixinho olhando para ele.

Pietro me lança um olhar nervoso antes de se levantar e sair andando para lugar completamente afastado, sobre claro o olhar vigilante da nossa mãe, contudo ela não fala nada.

Uns segundos depois eu me levanto e sigo até onde ele estava, o que eu não percebo em um primeiro momento e que minha mãe estava logo atrás de mim.

Assim que eu chego na sala onde estavam alguns residentes ligando desesperadas no telefone.

"Não, ele precisa desse sangue - uma delas dizia".

- Per l'amor di Dio Pietro, che cazzo sta succedendo? (Pelo amor de Deus Pietro, o que caralhos está acontecendo?) - perguntei desesperado olhando para os seus olhos

- Arthur precisa de sangue - ele disse me olhando

- E qual é o problema aí? - perguntei sem entender nada.

- O tipo sanguíneo dele e o falso O - disse Pietro respirando fundo e me olhando - não a ninguém com o tipo sanguíneo Falso O no banco de doadores nos Estados Unidos - ele completou.

No mesmo momento o meu coração parou.

- Dio - foi tudo que ouvimos nossa mãe falar.

Nos dois olhamos no mesmo momento para trás e vemos ela com os olhos arregalados e a mão na boca nos olhando.

Eu para e penso um pouco no tipo sanguíneo de Arthur.

- Eu sei que tem o tipo Falso O - digo de repente.

- Fale logo Luca quem tem esse tipo sanguíneo - disse minha mãe nada feliz me olhando.

- O Marcio tem esse tipo sanguíneo.

Marcio Santinelle Mountbatten

Londres, Inglaterra

Olho para o meu pai, ele não parece estar bem.

Na verdade, ele parece não estar bem dês do dia que minha mãe morreu.

Eu olho para ele mais alguns segundos antes de dar um suspiro e me afastar deixando-o sentado no sofá ainda tomando o uísque e olhando para o nada.

Eu realmente preciso sair daqui a o mais rápido possível. Quando estou saindo vejo Charlies entrando pela porta com uma cara um pouco abatida, ele com a maior certeza foi falou falar com aquele homem, o tal do irmão do Simon, Ethan Davis e brigaram novamente,

- Como está se sentindo hoje? - perguntei olhando para o mesmo.

- Estou com dor de cabeça - disse ele passando a mão pelos cabelos - e você? - ele perguntou me olhando - como tem se sentindo Marcio? Com tem se sentindo depois do... - ele não acaba de falar quando eu lanço um olhar mortal para ele.

- Eu estou procurando por ele - digo suspirando pesadamente depois dessas palavras - acho que nunca vou encontrar ele - digo depois de uns segundos em completo silencio.

- Acho que vai sim - disse ele me olhando com um pequeno sorriso no rosto - quem sabe, se você realmente tiver se arrependido do que fez com ele provavelmente vai encontrá-lo novamente - completou o mesmo olhando para frente.

- Você anda lendo muitos contos de fadas Chali - digo com um pequeno sorriso olhando para ele - achei que tinha parada com eles quando tinha dez anos e nossa mãe leu aquele conto dos Cinderela para você - completei dando uma risada logo depois, Chali também dá uma pequena risada, mas depois fica completamente sério.

 - Como ele está hoje? - perguntou me olhando sério e depois olhando para a sala onde nosso pai ainda estava divagando.

- Do mesmo jeito - digo olhando para o nosso pai - precisamos fazer alguma coisa Marcio, ele está realmente entrando em um estado de depressão profunda - completou com um olhar tristonho.

- Eu achei que depois desse ano ele se encontraria melhor - digo depois de uns segundos de completo silencio - achei mesmo que ele estaria melhor, mas parece que ele está somente piorando nesses meses – completo.

- Vamos falar com Maria Julia sobre isso assim que ela voltar - disse Charlies voltando a me olhar.

Antes que eu pudesse responder ele concordando o meu celular toca.

"Em que posso ajudar? - perguntei a quem quer que seja assim que atendi o celular".

"Marcio não e você que tem aquele tipo sanguíneo, o.. - sei que é Luca, ela está falhando e um pouco chorosa".

"Meu tipo sanguíneo e o Fenótipo Bombaim, ou o falso O como e chamado - digo não entendendo nada. Chalie até me olha uns segundos também sem entender".

"O Arthur e o Martin sofreram um acidente de carro, mas o tipo sanguíneo do Arthur e esse falso O, mas não há ninguém nos Estados Unidos com esse tipo sanguíneo registrado como doador - ele explica me pegando de surpresa e me deixando preocupado no mesmo momento".

"Estou a caminho - digo uns segundos depois, já que eu entrei em choque alguns segundos depois dessas informações".

- Temos que ir para os Estados Unidos agora - digo olhando para Chalie - DAD GET UP WE HAVE TO SAVE ARTHUR'S LIFE (PAI LEVANTA TEMOS QUE SALVAR A VIDA DO ARTHUR) - gritei subindo as escadas desesperado, com Charlie logo atrás de mim.

- Dio Marcio o que está acontecendo? - perguntou ele me olhando um pouco desesperado.

- O Arthur e o marido dele - digo parando me virando e olhando para o mesmo – eles sofreram um acidente de carro e eu sou a única pessoa que tem o tipo sanguíneo dele.

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As coisas estão um pouco tensas nesse voo.

Nele estão apenas eu, Chalie, Maju - com minha linda sobrinha a pequena Olivia - e nosso pai.

O clima estava um pouco tenso nesse momento. Olivia estava deitada e dormindo no colo da mãe, a coisa mais linda do mundo, mas a tensão está no ar porque nós queremos que nosso pai estava com depressão, ele não quer falar sobre isso, mas nos três queremos muito.

- Estamos falando sério pai - disse Maju olhando para o mesmo - você precisa de ajuda.

- Ho già detto che sto bene ragazza, che cosa (Eu já disse que estou bem menina, que coisa) - resmungo ele nada feliz.

- Vamos nos concertar nesse momento no Arthur e no Martin? - perguntei olhando para os dois que já estavam nessa discussão a alguns minutos. 

Maju estava em Liverpool, como o avião também estava lá então ela acabou deixando Pither resolvendo o assunto e veio junto com a gente para irmos ver Arthur.

Eu tenho que admitir, estou completamente preocupado.

- Arthur pode realmente morrer - digo olhando-os - Maju para de insistir ele e cabeça dura e não quer ir ao psicólogo - nosso pai apenas dá uma risadinha e Maju solta um gruindo nada satisfeito - e o Sr. Carter Santinelle Mountbatten realmente precisa de um psicólogo então pare de ser tão cabeça dura.