Forty Sixth Chapter

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Autora

Arthur se sentia tão solitário parado olhando aquela praia, ela é calma demais, ele nunca gostou de praias calmas, sempre foi tão chato, ainda mais quando estava sozinho.

Ele sabia que estava em Palau, mesmo tão calmo ainda era lindo, ela sabia por que amava ficar horas admirando a beleza daquele local, que para ele e um dos lugares mais lindos do mundo, se ele pudesse ficaria ali com quem ele amava para sempre, sendo apenas felizes em paz.

Sinceramente Arthur amava demais aquele lugar, claro ele amou muito mais quando foi com Martin até lá. Arthur amava acordar cedo, um pouco depois de Martin e ver ele admirando a praia, era realmente uma visão linda na opinião de Arthur 

Ela estava se sentando em uma cadeira a tanto tempo, ele estava esperando por Martin, mas o mesmo estava realmente demorando e Arthur estava começando a realmente ficar impaciente.

Ele se sentia sozinho olhando aquela vista sem fazer qualquer outra coisa, faltava Martin, Tae, Nicolas, seus pais, suas irmãs e seu filho, sem eles, mesmo com essa vista tudo parecia tão vazio e cinza. 

Quando Arthur já estava desistindo de esperar uma mão toca em seu ombro.

Em um primeiro momento Arthur pensou que era Martin, entretanto depois de sentir que aquela mão era bem maior do que a do seu marido ele ficou em alerta, mas assim que olhou para trás ele viu uma pessoa que pensou que nunca mais veria.

Seu avô Giuseppe.

Giuseppe Santinelle foi um homem completamente justo e honrado enquanto era vivo. Ele se casou com o amor da sua vida e juntos tiveram dois lindos e sutis filhos, mas infelizmente depois da morte prematura da esposa ele se tornou uma pessoa distante de todas e aos quarenta e seis anos ele faleceu, ninguém esperava que ele fosse viver muito depois da morte de sua amada, mesmo assim doeu nos filhos e netos sua partida. 

Arthur lembrava muito pouco do avô, mas ele sabia que aquele ao seu lado era ele pelas inúmeras fotos que seu pai tinha dos seus avos em alguns álbuns escondidos pela casa.

- Olá Arthur, está se sentindo muito sozinho aqui? - disse Giuseppe com um pequeno sorriso no rosto.

Giuseppe se senta ao lado de Arthur e os dois ficam em completo silencio por alguns segundos, apenas admirando as paisagens, não havia muito o que Giuseppe falar na verdade.

- Você sabe por que está aqui? - perguntou Giuseppe olhando finalmente para Arthur e quebrando o completo silencio entre eles.

- Eu só estou esperando pelo meu marido vô - disse Arthur e lança um pequeno sorriso para o avo - iria adorar conhecer ele, seu nome é Martin e ele é uma gracinha, parece muito com o que contam da vovó - completou Arthur.

Giuseppe via nos olhos do neto dele aquele brilho que ele mesmo tinha na sua juventude quando se falava de sua falecida Elizabeth, ainda mais sabendo que falam que seu marido se parece muito com sua amada esposa.

- Parece amar muito seu marido - constatou Giuseppe depois de alguns segundos olhando para Arthur.

- Amo muito - Arthur afirmou nem mesmo demorando uns segundos para pensar em um sim ou em um não - acho que amei ele do momento em que o vi pela primeira vez - completou ele olhando para o avô. 

Arthur e Giuseppe ficam quietos por alguns segundos, cada um pensando em uma coisa diferente, mas de algum jeito ligadas, seus amados.

Arthur pensava em como queria que seu querido Martin conhecesse seu avô. Mesmo não lembrando muito do homem o pouco que ele se lembrava já era o suficiente para o mesmo saber que o avô era um bom homem e que muito se apaixonaria pelo marido do mesmo, por toda a sua força, vida e inteligência, assim como ele mesmo.

Já Giuseppe estava pensando em como diria o que tinha que dizer para Arthur.

- Arthur - Giuseppe chamou o neto, e ele logo olha para ele.

Depois de uns segundos em completo silencio finalmente Giuseppe toma coragem e começa a falar.

- Acho que o Martin não vem ao seu encontro - disse ele dando um suspiro e olhando para o neto. 

Arthur apenas para e olha para o avô. Ele realmente não sabia o que falar, em um primeiro momento ele queria gritar com o avô e dizer que não era verdade, que Martin viria sim, mas ele mesmo estava em dúvida se o marido apareceria depois de tanto tempo, ele já esperava tanto que mesmo não vocalizando começará a duvidar.

- Acha mesmo que ele não virá? - perguntou Arthur com medo da resposta sincera que o avo poderia dar para ele.

- Acho que é mais fácil você ir ao encontro dele do que ele vir ao seu encontro - Giuseppe diz tentando se manter calmo e encarando Arthur.

Arthur olha alguns segundos para ele sem entender realmente nada. Ele não sabia onde Martin estava, então como poderia ir até ele? Claro que Arthur queria muito ir até o marido, o segurar em seus braços e levar ele para visitar Nicolas e contar que estavam esperando um bebê.

- Não sei onde ele está vô - disse Arthur depois de uns minutos analisando tudo que estava gritando dentro da sua cabeça. 

- Acho que ele não sabe como vir - disse Giuseppe depois de ver a completa cara de mágoa que o neto fez. 

- Se ele não sabe como vir, como posso chegar até ele? - perguntou Arthur ainda sem entende nada o que poderia fazer.

- Se decidir voltar para ele tenho certeza de que encontrara um jeito - disse Giuseppe olhando para o mesmo. 

No mesmo segundo Arthur sendo uma forte dor nas costas e no abdômen, assim como na cabeça e nas pernas. Quando Arthur olha vê vários ferimentos abertos e começa a sentir uma dor avassaladora vindo desses lugares. 

- O que está acontecendo? - perguntou Arthur completamente desesperado. 

Giuseppe não respondeu a essa pergunta ele apenas fica olhando para Arthur sem realmente saber o que fazer.

- Eu quero que essa dor passe - disse Arthur já chorando com toda a dor que estava sentindo - Per favore, nonno, voglio solo che questo dolore scompaia (Por favor vovô eu só quero que essa dor passe). 

Prometido da Mafia (Serie Filhos Da Mafia - Livro 03)Onde histórias criam vida. Descubra agora