Twenty Third Chapter

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Arthur Santinelle

Dias Depois

Depois de passearmos mais um pouco pelo castelo, nós comemos e passeamos pelas ruas de Berlim.

Essa cidade é realmente linda, toda a história, as guerras que destruiu ela e agora é um dos países mais desenvolvidos economicamente e politicamente. A história da Alemanha é a coisa mais linda do mundo com a maior certeza de todas.

Já eram duas da manhã quando nos cansamos de andar e voltamos para o hotel. Assim que chegamos tomamos outro banho, bem demorado só nos dois, não demorou muito para depois de deitarmos nos dormimos agarrados um no outro.

Eram cinco da manhã quando eu sou acordado com o meu celular tocando, infelizmente não poderia ignorá-lo, precisamos sair.

Eu estava tendo uma boa noite, um dia anterior está tão era muito bom, entretanto agora as coisas estão começando a dar errado em uma coisa que deveria ser perfeita, e isso me irrita muito.

"Vai demorar mais do que deveria para chegarmos? - pergunto me afastando de Martin que ainda estava adormecido na cama - você disse que aquela rota seria rápida e que chegaríamos em dezoito horas - digo ainda mais nervoso, e com a maior certeza me segurando para não gritar".

"Eu sei que disse isso senhor - disse o homem do outro lado da linha com a voz completamente apavorada de medo, frouxo - mas o aeroporto foi fechado hoje a cinco minutos senhor - tentou explicar novamente, mesmo eu ainda estando com muita raiva".

"Quanto tempo será adicionado para chegarmos? - perguntei respirando fundo".

"Vão ter que parar nas Filipinas e ir o resto do caminho de barco - disse ele, e percebo que estava engolindo em seco com as palavras que o mesmo acabou de falar".

"Quanto tempo até chegarmos lá já que temos que parar nas Filipinas? - perguntei depois de uns segundos olhando para Martin, que ainda dormia tranquilamente".

"Para vocês chegarem ao barco do aeroporto e mais vinte minutos com uma hora do trajeto - disse ele com a voz firme - mesmo com esse desvio de percurso vocês ainda chegaram duas horas mais cedo do que se fossem pela rota direta".

"Prepare tudo para daqui a duas horas então - digo desligando o celular".

Fico completamente perdi em meus pensamentos depois disso, estou preocupado com a situação de Amelie, ela está entre a cruz e a espada.

- Por que está olhando a vista a mais de meia hora? - perguntou Martin me tirando de meus pensamentos.

- Teremos que fazer uma integração antes de chegarmos no nosso destino - digo olhando para ele.

- Para onde? - perguntou ele vindo até mim e se sentando no meu colo. 

- Faremos a integração nas Filipinas depois ficaremos em um barco por uma hora no máximo - expliquei - vou ligar para o Pietro e falarei que ficaremos mais tempo do que pensávamos – digo.

- Acho que isso seria bom. 

Dezoito Horas Depois

Foi uma viagem me preguiçosa, eu e Martin dormimos o caminho inteiro. Cara eu acho que eu nunca dormi tanto na minha vida inteira, estou com muita paz emocional dentro de mim.

Quando estávamos a uns dez minutos de pousar nos sentamos nas cadeiras e começamos a conversar.

- Lembra do Kleber? - perguntei olhando para ele.

- Lembro sim - respondeu sorrindo - um dos seus primos que conhecemos no aeroporto, eu gostei dele – confessou.

- Eu também amo eles, e uma pena que a gente se vê tão pouco - digo sorrindo me lembrando dos meus primos - Kleber pretende se casar em breve - informo feliz.

- E nós vamos vir no casamento? - perguntou Martin sorrindo animado.

- E nós vamos vir ao casamento, mas o ponto não é esse - digo olhando admirada para o sorriso dele - o noivo que ele quer e um menino mudo, então eu acho uma boa ideia aprendermos língua de sinais alemã- constato.

Martin me olha uns segundos sério, antes de abrir um grande sorriso.

- Acho uma boa ideia - disse ele sorrindo ainda mais - assim que voltarmos acho que podemos começar a aprender, o que acha? 

- Não é bem uma obrigação - digo dando um suspiro - nós temos que nos prender em aprender a entender o que ele diz em língua de sinais, para falar ele bom ele escuta muito bem pelo que soube.

- Para onde estamos indo? - perguntou ele me olhando sorrindo.

- Já estamos chegando - digo sorrindo pela curiosidade dele - assim que chegarmos você vai saber - prometi olhando para o mesmo.

- Ainda não gosto de não saber - disse ele com um biquinho nos lábios.

- Aposto que não - digo sorrindo pelo biquinho dele.

__________*__________

Depois de meia hora estamos dentro de um barco lindo que vai direto para um dos ligares mais lindos do mundo.

- Poderia ir mais rápido? - pergunto olhando para o homem que estava navegando o barco.

- Claro Sr. - disse ele.

Olho para Martin, que estava admirando a vista.

-O oceano e lindo mesmo, não é? - perguntei sorrindo para ele.

- É uma coisa tão linda e tão misteriosa - disse ele olhando aquela imensidão azul - é uma coisa tão bonita, Dios como e lindo o oceano, mas e tão perigoso ao mesmo tempo - completou ainda olhando.

- Acho que está certo - digo abraçando-o por trás - eu tenho uma casa no meio do oceano se quer saber.

No mesmo momento os olhos de Martin se voltam para mim, ele está realmente completamente surpreso com esse fato.  

- E o que você faz com ela? - perguntou ele.

- Eu alugo para uma família de pescadores por cem dólares australianos - digo sorrindo - tem meses quando eles não pegam peixes o suficiente que eu não aceito o dinheiro - digo dando no ombro.

- Isso é um nobre gesto - disse ele sorrindo para mim. 

- Eu ganho tanto dinheiro Martin - digo dando um suspiro - eles relam todos os dias para sobreviver, e aquela casa eu a ganhei e nem mesmo a uso, por que eu iria precisar disso sendo que eles precisam? - perguntei olhando para ela.

- Isso me faz te achar bom demais para o mundo Arthur - disse ele me dando um beijo. 

- Às vezes eu acho que eu sou mais um mal para o mundo que do um bem. 

Prometido da Mafia (Serie Filhos Da Mafia - Livro 03)Onde histórias criam vida. Descubra agora