Prometido da Mafia (Serie Filhos Da Mafia - Livro 03)

Thirty Sixth Chapter

Martin Santinelle

- Eu quero tem um bebê Arthur - digo olhando para ele com admiração.

- Podemos resolver isso assim que voltarmos para casa, ter filhos não é às mil maravilhas, embora seja mais fácil para nós que podemos pagar uma babá - disse ele beijando os meus cabelos - mas acho melhor levarmos eles para o hospital agora - completou.

- Acho melhor mesmo - digo indo até Nicolas - eu nem vi se era um menino ou uma menina - digo olhando para o bebê nos braços dele 

- É um menino - respondeu ele olhando com amor para o bebê - meu pequeno Taeyang.

- Nomes coreano? - perguntei enquanto dou o bebê para Arthur que é a pessoa mais qualificada para dar um banho nele, já que eu não saberia por onde começar mesmo e ele já deu banho nos sobrinhos com Pietro.

- Meu pai é coreano - disse ele - quer dizer nós não somos próximos, ele me odeia e meu irmão gêmeo Min Yoon também me odeia, não que eu saiba o porquê, mas eu acho que o nome coreano combinara bem com ele - explicou ele sorrindo,

- Vamos - digo olhando para o mesmo - temos que ir para o hospital.

Algumas Horas Depois

Assim que chegamos no hospital Nicolas foi levado para uma sala para fazer exames, e o pequeno Taeyang também foi levado para fazer exames.

Eu, Arthur e Gabriel ficamos na recepção do hospital esperando ansiosos por alguma informação.

Arthur me abraça de lado assim que nos sentamos na cadeira. Eu me aconchego bem nele e ficamos alguns segundos em completo silencio.

- Eu falei sério quando disse que quero ter um bebê - digo depois de uns segundos.

- E eu também falei sério sobre o fato de que nós podemos sim ter um bebê - respondeu o mesmo dando um sorriso – amor temos condições e podemos facilmente pagar uma baba para ajudar.

Nem mesmo meia hora depois vieram nos chamar. Nicolas estava bem só ficaria internado, mas algumas horas, assim como o bebê que estava perfeitamente saudável.

Assim que chegamos no quarto, vejo Nicolas sentando na cama admirando a criança em seus braços. 

Eu me aproximo dele e vejo a coisa mais linda, o bebê estava tentando sorrir com aqueles lábios carnudos, é a coisa mais linda do mundo.

- Às vezes não sei se vocês serão os padrinhos ou os avós do Taeyang - disse ele sorrindo para nos dois.

- Acho que serão os avós corujas do ano - disse Gabriel sorrindo para nos dois.

- Acho que é mais ou menos isso - disse Arthur admirando o bebê.

Eu reparo no mesmo, ele analisa cada continho do bebê.

- Ele me lembra alguém - disse ele olhando o bebê - só os traços e o nariz, mas deve ser só coincidência.

- Deve mesmo - concordou Nicolas olhando para o bebê - eu carreguei por nova meses, tive a dor do parto só para vir a cara do pai - resmungou Nicolas com um pequeno biquinho

Arthur ela para mim com os olhos semi arregalados 

- Ele é a cara dele Nicolas, qualquer um que o ver logo saberá quem é o pai – disse calmamente, eu sabia uma parte da história, Arthur não quis me contar tudo.

- Não quero realmente falar sobre isso.

Olho para Arthur esperando respostas, mas ele só faz um sinal indicando que depois ele me contara tudo.

Arthur Santinelle

Dois Meses Depois

Acabei de chegar em casa, estava procurando Martin com o olhar, mas ele não estava na sala.

Ele deve estar dormindo, foi isso que eu pensei antes de ouvir um choro vindo do banheiro, vou quase correndo para lá, e assim que abro aporta vejo Martin sentado no vaso com o teste de gravides na mão.

Se ele está assim quer dizer que eu já sei o resultado. 

Chego perto dele e abraço o mesmo, dando conforto. 

Claro que eu também não estou bem com mais um negativo. Eu também quero um bebê, e quero a muito tempo.

Nossa, eu fiquei tão feliz quando ele disse que queria um filho, porém, agora depois de ter esperança e dela ser tirado novamente é um grande baque para mim e para Martin também, sei que ele quer isso.

- Podemos tentar mais uma vez - digo baixinho tentando me mantes forte. 

- Sei que podemos - disse ele baixinho.

Três Meses Depois 

Assim que chego em casa vejo Martin no balcão da nossa cozinha, com um grande e magnifico sorriso no rosto.

Ele vem até mim com uma taça de vinho e a outra com suco de laranja.

- Qual o motivo para a nossa comemoração? - perguntei sorrindo para o mesmo.

- Fiz um teste de gravidez hoje - disse ele me olhando, mas eu não disse nada, apenas fiquei olhando esperando-o completar - e deu positivo - completou com um sorriso ainda maior.

Pego Martin em meus braços e giro ele dando um beijo.

- Isso é realmente uma notícia maravilhosa - digo assim que coloco ele no chão.

Coloco a taça de vinho na mesinha ao meu lado e me ajoelho a altura da sua barriga e levanto brevemente a sua blusa e logo depois começo a beijar ela.

- Oi amor do papai - digo assim que paro de beijar a mesma - você não sabe o quanto já é desejado bebezinho, eu e seu papai estávamos esperando por você amorzinho lindo.

- Estávamos mesmo - concordou Martin sorrindo para mim.

Três Semanas Depois

Olho para Martin, ele veio hoje na empresa já que temos um jantar em família para anunciar a novidade.

Acho que minha mãe vai ficar louco com o primeiro neto. Já que Isabella se casou, mas não quer bebês agora e Rebecca falou que não quer um bebê nunca.

Assim que vejo ele me esperando na porta da empresa, encostado no carro com um grande sorriso no rosto. 

- Como se sente hoje amor? - perguntei olhando para ele. 

- Eu estou muito bem - disse ele me dando um selinho.

Nos dois entramos no carro, eu estava dirigindo. No caminho para a casa dos meus pais eu e Martin estávamos tendo uma conversa envolvente. 

Eu estava atravessando um cruzamento quando sinto o baque de um carro bem no meio do nosso.

Escuto o grito de Martin.

Sinto minha cabeça bates no volante.

Sinto tudo girar.

E logo depois tudo fica escuro.