Thirteenth Chapter

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Martin Santinelle

Olho para tudo ao meu redor, já estava de noite, a cidade estava completamente iluminada, era a coisa mais linda do mundo nunca em toda a minha vida vi algo parecido.

- Dios mio (Meu Deus) - digo olhando para Arthur e sorrindo para ele - Arthur o que é isso? - perguntei sorrindo para ele maravilhado demais.

- Disse uma vez que talvez moraria em Las Vegas - disse ele sorrindo para mim - aí eu pensei em trazer você para conhecer a cidade de pecado - completou começando a me conduzir para fora do avião.

- Por que aqui é conhecido como cidade dos pecados? - perguntei não entendendo nada, embora imagine porque na parte mais pervertia do meu cérebro.

- Porque geralmente quem vem para cá, especialmente na noite de despedida de solteiro, tem tendencia a beber e ficar com muita gente mesmo - explicou ele me dirigindo até um lindo carro preto que estava nos esperando - a traição é comum quando se fala sobre as noites.

- Nós vamos participar de uma coisa assim? - perguntei provocando-o com um pequeno sorriso.

Arthur me olha uns segundos, os olhos que eu achei que estariam com ódio estavam mais com diversão do que com raiva ou ciúmes, curioso.

- O que você está pensando? - perguntou Arthur me observando.

- Estava pensando se você ficaria com ciúmes da última colocação - sou sincero olhando para ele assim que entro no carro calmamente.

Arthur fecha a minha porta e vai para o outro lado e entra.

- Por que pensa isso? - perguntou ele dando partida no carro.

- Você parecia possesso com o... - eu me interrompo não querendo mais falar o nome daquele individuo - com aquele cara me tocando.

- São duas coisas completamente diferentes - constatou o mesmo começando a dirigir - aquele maldito homem estava tentando forçar sexo com você. Uma coisa é um estupro a outra é uma coisa a três ou mais consensual - explicou ele.

- Pensa em transar a três? - perguntei ficando vermelho de vergonha.

- Mais ou menos isso - disse o mesmo - quer passar em algum lugar agora ou quer ir para o hotel dormir para passear amanhã? - perguntou o mesmo me olhando brevemente.

Paro e penso uns segundos olhando para Arthur.

- Eu realmente não estou cansado, e ainda estou animado e quero explorar um pouco de Las Vegas antes de dormir - digo dando pulinhos no banco.

- Sabe que em Vegas você pode trocar o dia pela noite, não é? - perguntou o mesmo sorrindo para mim.

- Dormir de dia e ficar acordado de noite - constato passando a mão no cabelo.

- São duas semanas - disse ele, o que me faz arquear as sobrancelhas - duas semanas para curtir.

- Eu sou virgem - solto depois de uns segundos - nunca fiz isso antes, mas eu sempre quis experimentar uma coisa - confesso baixinho completamente envergonhado.

- Pode falar Martin - incentivou o mesmo - se quer experimentar algo no momento em que você se sentir confortável para fazermos sexo, eu quero saber o que você quer experimentar nesse momento - disse ele.

Eu sinto minhas bochechas completamente vermelhas com as palavras dele, mas mesmo estando com vergonha eu ainda sim me sinto muito feliz com as palavras dele, fico feliz que ele esteja disposto a esperar o meu tempo para isso.

Outra coisa e que eu me intrigo com as palavras dele e pelo mesmo achar que eu não estou subindo pelas paredes com vontade de fazer sexo com ele dês do primeiro dia que nos vimos.

- Eu queria experimentar o BDSM - digo baixinho com a cabeça baixa, completamente envergonhado com as minhas palavras;

- Disse BDSM? - perguntou ele, e eu apenas assenti - meu primo Bernardo, o marido dele Pietro e o namorado deles Benjamin praticam BDSM casualmente - comentou ele.

Olho um pouco instigado para o mesmo.

- Não vou perguntar - constato sorrindo.

- É uma longa história mesmo - disse ele com um sorriso ainda maior - eu te conto outro dia - prometeu calmamente voltando a atenção para a estrada - porém, o fato é que se quer mesmo praticar o BDSM nós podemos começar aos poucos, sem sexo, só sentir mesmo - sugeriu ele me fazendo sorrir.

- Acho que sim - respondi - para onde estamos indo? - perguntei curioso.

- Para um casino - disse ele dando no ombro - eu fiz uma conta com alguns bilhões de dólares para essa viagem - disse ele me entregando um cartão preto - ir para um casino sem uma conta separada para gastar só o que deve é um caminho sem volta, então separei o dinheiro e estou te dando o cartão da conta onde ele está - divagou o mesmo.

- Não sei se eu entendi - digo olhando para ele sem entender nada.

- Sabe por que as pessoas se perdem tanto nos casinos em Las Vegas? - perguntou ele, e eu apenas nego com a cabeça esperando que ele veja - quando você chegar no cassino veja que não há janelas para vermos o tempo passar. Nos casinos eles te isolam lá dentro e você só vê quando fica sem dinheiro.

- Como sabe disso? - perguntei um pouco espantado.

- A primeira vez que eu vim para Las Vegas eu tinha dezesseis anos - disse ele dando no ombro - se meu pai não tivesse vindo junto eu acho que teria gastado toda a minha pequena fortuna particular em uma casino - contou ele.

Com as palavras de Arthur eu caio na gargalhada, não consigo evitar.

- Ri mesmo - disse ele sério, mesmo eu percebendo que estava querendo rir também - eu também riria da minha desgraça.

- Eu só acho que você deve ter muito dinheiro para quase gastar tudo – constato.

- Na época eram uns US$ 123.365.650,00 - diz ele me fazendo ficar de boca aberta.

Depois que ele disse isso parou o carro em frente a um prédio único, com muitas coisas ao redor, inclusive uma placa escrita bem grande "HOTEL E CASINO LOTUS", bem grande e brilhante.

- Bem-vindo ao hotel que ficaremos essa noite, e o casino que nos divertiremos. 

Prometido da Mafia (Serie Filhos Da Mafia - Livro 03)Onde histórias criam vida. Descubra agora