Ninth Chapter

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Martin Santinelle

- Grazie - digo pela vigésima vez.

Desde que os convidados começaram a chegar eu e Arthur os recepcionamos todos, o que está nos rendendo sorridos falsos e pessoas nos dando parabéns com sorrisos mais falsos ainda.

- Não sabia que você falava italiano - disse Arthur ao meu lado sorrindo verdadeiramente para mim.

- Eu to praticando a alguns meses - digo sorrindo para ele - mas especificamente estou estudando desde que eu soube que sua família tem descendência direta italiana – completei querendo agradá-lo.

Arthur me olha alguns segundos sério antes de sorrir.

- Eu não posso dizer muita coisa - disse ele empinando o nariz, mas eu sei que é brincadeira - eu sei falar espanhol fluentemente.

Sorrio para o mesmo, que me devolve o sorriso.

Olho para frente e vejo Brian e Pietro sorrindo vindo até nos. A barriga de Brian está maior, bem maior do que da última vez que eu o vi, ele também se encontra mais iluminado que nunca.

Soube que eles se casaram em um cerimonia pequena a um mês atras.

- Bom você já conhece meu primo Pietro e o seu marido Brian - disse Arthur sorrindo para os dois - só cuidado o Brian esta gravido e aprendeu a usar isso contra Pietro para conseguir o que ele quiser - provocou Arthur olhando para Brian.

O mesmo faz aquela cara de indignado e empina o nariz antes de responder.

- Isso é uma calunia contra mim - disse Brian sorrindo - Pietro só quer ajudar o lindo marido gravido dele, aonde isso é um crime? - perguntou com um biquinho nos lábios.

- Você abusa do meu primo isso sim - disse Arthur sorrindo para ele - se você pedir um pedaço da lua ele te dá - completou ainda olhando para Brian.

- Se os bebês dele quiserem um pedaço da lua é claro que ele tem que dar um jeito de conseguir - disse olhando para Pietro que apenas assente com um sorriso.

- Você abusa dele isso sim - insistiu Arthur.

- Abusar ele abusa mesmo - disse Pietro sorrindo assim que recebeu - mas ele não admite de jeito nenhum - completou ele gargalhando.

- Ora Pietro Montaninni Santinelle - disse Brian olhando indignado para o marido - eu vou acabar te colocando para dormir no sofá - ameaçou ele.

Os lábios de Brian perderam o sorriso e os lábios de Arthur ganharam um sorriso ainda maior olhando para os dois. Vejo que o olhar de Pietro é quase de desespero olhando para o marido.

- Não é preciso tudo isso amor - disse Pietro chegando perto do marido, mas não parece que Brian está prestando muita atenção nisso - depois conversamos sobre isso anjo. Martin - chamou Pietro me olhando - pode me ceder Arthur um tempinho? - ele perguntou.

Olho um pouco espantado para ele, me lembro de quando era pequeno as pessoas nunca pediam nada para a minha mãe antes de levar meu pai para qualquer lugar e agora Pietro pedindo é tão estranho.

- Claro – respondo.

Arthur me lança um sorriso antes de olhar para o primo, eles conversam silenciosamente e Arthur parece ficar um pouco irritado depois da troca de olhares.

- Só vou demorar uns segundos Martin - disse Arthur me olhando - Brian poderia te fazer companhia nesse tempo, não é mesmo? - perguntou Arthur olhando para o mesmo.

- Claro que posso - disse ele.

Brian pega a minha mão e sae me puxando para longe dos outros dois, que ficam nos olhando uns segundos.

- Eu não constatei se você teve sorte ou azar Martin - disse ele quanto se sentava em uma mesa.

- Por que? - pergunto me sentando ao lado dele, sem entender a sua colocação aleatória.

- Como o Luca e o Pietro os filhos da minha sogra, eles são tranquilos de todas as formas - disse ele sorrindo para mim - já Rebecca, a irmã mais velha do Arthur é controladora e não gosta de socializar, mas quando você a conhece ela é um amor. Isabella é durona e só gosta da família, e Arthur é uma pessoa que eu não entendo - explicou o mesmo.

Olho para ele ainda sem entender muito.

- O Arthur é o mais quieto e reservado de todos. Ele é centrado e difícil de perder a calma igual o Pietro, só que eu sugiro que não fique perto se alguém para tirar ele muito do sério, é claro não espere ver seus moveis inteiros - completou rindo.

Eu o olho um pouco atordoado com suas palavras, isso quer dizer que se ele estiver com raiva ele vai bater em mim?

Ele me olha a percebe os sentidos que suas palavras devem ter tido nos meus ouvidos.

- Não que ele vai bater em você Martin - disse me olhando - ele nunca faria isso, ninguém da família Santinelle faria isso, além do mais a Sra. Luna mataria ele se ele ao menos pensasse em levantar a mão contra você - completa bebendo um pouco do suco que estava no copo que ele tinha nas mãos dês de que nos encontramos na primeira vez.

- É bom saber disso - digo sorrindo para ele.

- Mas se quiser saber mais sobre o Arthur é só perguntar para a Sra. Luna - disse ele assim que parou de beber o suco - acho que ele ficara igual a minha sogra, feliz em contar tudo sobre o Arthur.

- E onde eu posso encontrar ela? - perguntei um pouco entusiasmado,

- Ela e minha sogra estavam planejando o casamento e a festa, provavelmente vai ver a sua sogra entre dá viajem de lua de mel - respondeu ele olhando em direção a mulher loira e a mulher morena.

- Eu tenho que usar o banheiro - digo olhando para ele.

- No corredor, primeira porta a esquerda - instruiu Brian.

Me levanto e ando calmamente até onde ele instruiu.

Entro, uso o banheiro, me levanto, ajeito o terno e lavo as mãos. Pouco antes de sair eu sinto duas mãos agarrando a minha cintura, o que me deixa tenso no mesmo minuto.

Olho pelo espelho e vejo a última pessoa que eu queria, Fernando Muniz o atual braço direito do meu pai, e o homem que me atormentou nos últimos dois meses.

- Martin, Martin, Martin - disse ele apertando ainda mais minha cintura, o que me deixa com nojo - por que tinha que se casar agora em? Eu poderia convencer o seu pai a me dar você em casamento, para que eu e somente eu coloca-se um filho em você não aquele puto do Santinelle...

Antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, como um flash eu vejo Arthur atras dele colocando uma faca em suas costas o fazendo me soltar imediatamente. O olhar de Arthur e sombrio e macabro, um olhar que eu nunca pensei em ver em seu rosto

- Martin vá até o primeiro quarto a direita do segundo andar, suas coisas estão naquele quarto igual uma mala - informou ele - sairemos para a nossa lua de mel em menos de duas horas, vá se aprontar.

Eu apenas assinto e saio quase correndo de dentro daquele banheiro, a única coisa que eu escuto quando fecho a porta são os gritos de pura angústia de Muniz. 

Prometido da Mafia (Serie Filhos Da Mafia - Livro 03)Onde histórias criam vida. Descubra agora