Forty Seventh Chapter

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Arthur Santinelle

Meses Depois

Assim que eu recupero a minha consciência uma das primeiras coisas que eu percebo e que meu corpo inteiro está doente.

Sinto-me muito confuso, abro meus olhos lentamente e vejo que estou em um quarto de hospital, tudo estava branco ao meu redor na verdade.

Olho para o lado e vejo minha mãe dormindo calmamente na poltrona.

Minha garganta estava completamente seca, então eu não conseguia falar direito, pois bem eu fiz a única coisa que eu poderia eu me mexi e balancei a perna dela.

Minha mãe acordou assustada olhando para todos os lados até que me vê.

- Mio Dio Arthur (Meu Deus Arthur) - disse ela vindo até mim e pegando a minha mão - figlio ci hai dato lo spavento più grande Arthur Nicollo Santinelle, mi vuoi uccidere? (filho você nos deu o maior susto Arthur Nicollo Santinelle, quer me matar?) - perguntou ele me olhando.

Olho para a minha mãe, e engulo em seco - o que causa uma certa dor já que ele estava extremamente seca - mostrando que eu queria água, queria muito mesmo.

Minha mãe entende e sai para pegar a água e para chamar o médico.

__________*__________

Bom depois de minha mãe voltar de eu finalmente tomar dois copos cheios de água, o médico chega não muito tempo depois.

- O Sr. sabe onde está? - perguntou o médico depois de ver minha pressão e colocar aquela bendita luz nos meus olhos.

- Pelo que parece estou em um hospital - digo olhando para ele - como eu vim parar aqui? - perguntei finalmente.

- Não se lembra do acidente de carro? - perguntou o médico me olhando.

- Eu lembro de estarmos indo para a casa dos meus pais - digo olhando para a minha mãe - estávamos animados com a notícia que íamos da... - eu me interrompo arregalando os olhos - onde Martin está? - perguntei quase desesperado.

- Ele está bem filho - minha mãe me garantiu - eu consegui mandá-lo para casa hoje - disse ela com os olhos cheios de lagrimas - ele não queria sair do seu lado.

- A quanto tempo eu estou aqui? - perguntei olhando para ela.

- Amor falamos sobre isso depois - disse ela me olhando - eu vou ligar para o Martin, seu pai e sua irmã para avisar que você acordou, depois eu juro que falamos sobre isso tudo bem? - mesmo que não gostando eu concordo com ela.

O médico continua perguntando o que eu estou sentindo.

Depois de responder todas as perguntas eu fico completamente parado esperado minha mãe voltar.

Alguns segundos depois minha mãe passa pela porta com um pequeno sorriso no rosto.

- Eles já estão vindo para cá - disse ela vindo até mim - como está se sentindo filho? - ela perguntou finalmente depois de uns segundos.

Olho para a janela uns segundos.

- A quanto tempo eu estou aqui? - perguntei olhando para a mesma.

- Cinco meses - respondeu ela me olhando - você teve uma grande fratura na cabeça, além da perna e do quadril - ela continuou - demorou muito para te tirar do meio das ferragens, quanto de trouxeram para cá você estava com hemorragia, mas não tínhamos seu tipo sanguíneo então tivemos que esperar até que Marcio chagasse da Inglaterra para que eles pudessem abrir você, então se te estabilizaram e começaram a operar a sua perna e depois todo o resto - completou ela.

- Descobriu quem fez isso? - perguntei olhando para ela.

- O carro e o homem que batem em vocês - disse ela - ele era um assassino treinado, mas até agora não quis dizer quem o contratou - completou ela me olhando seria.

Antes que eu pudesse me falar alguma coisa somos interrompidos pela porta se abrindo bruscamente.

Vejo Martin passa pela porta, com os olhos cheios de lagrimas.

- Eu achei que tinha te perdido - disse ele vindo até mim.

Eu só consigo olhar para o rosto dele. O mesmo parece tão cansado, nem mesmo cansado ele parece exausto, o que me deixa preocupado.

Assim que Martin chega até mim, ele segura o meu rosto e olha bem no fundo dos meus olhos, era como se tentasse ter certeza de que eu estava mesmo com os olhos abertos.

- Eu achei que tivesse te perdido - ele disse com os olhos já escorrendo as lagrimas.

- Eu estou aqui agora - garanto olhando para o mesmo - como você está? - perguntei olhando para ele.

Martin se sentou ao meu lado. Eu apenas olhava para aquele lindo e maravilhoso rosto cheios de lagrimas.

- Agora eu estou bem - disse ele sorrindo para mim - queria estar aqui quando acordasse - ele disse me olhando com um biquinho.

-Também queria que estivesse agora - digo sorrindo brevemente para ele - não me entenda mal mãe, mas a primeira coisa que eu queria ver era meu lindo marido - digo olhando para ela, que estava parada na porta.

- Eu também iria querem ver o seu pai primeiro se passasse por isso - disse ela sorrindo para mim - fiquem à vontade, seu pai deve chegará, mas eu sei que primeiro você precisão conversar - disse ela sorrindo para mim.

Assim que minha mãe sai eu fiquei um tempo em silencio olhando para ele.

- Acho que o perdemos não e mesmo? - perguntei olhando para ele - minha mãe não disse nada sobre o bebê, ele se foi não e mesmo? - voltei a perguntei olhando para ele com os olhos também cheios de lagrimas.

- Por que não olha? - ele perguntou com um pequeno sorriso.

Dês do momento em que ele entrou eu não olhei lá para a barriga dele.

Eu realmente tenho medo de olhar lá só para ter a certeza de que mesmo depois de cinco meses de coma a barriga dele vai continuar do mesmo jeito.

- Não quero olhar e me decepcionar - digo olhando para ele.

Martin pega a minha mãe e a conduz para a barriga dele, mas ao invés de estar plana estava completamente tenha uma grande ondulação.

Olho para a barriga dele, e vejo que ali não estava completamente plana, mas sim uma grande barriga, uma barriga de gravido.

- Mas como? 

Prometido da Mafia (Serie Filhos Da Mafia - Livro 03)Onde histórias criam vida. Descubra agora