Fifty Fifth Chapter

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Arthur Santinelle

Um Mês Depois

Fazia alguns dias que eu tinha sido liberado do hospital, claro que antes disso eu tive que passar para exames de todos os tipos.

Sério eu me senti realmente como um rato de laboratório nas mãos daqueles homens e mulheres. Realmente acho que eles me espetaram e me fizeram entrar em todos os tipos de maquinha no hospital. 

Uma coisa que foi pior do que ser feito de rato de laboratório foi o fato de não terem me deixado sair de cima de uma cama. Não me deixaram nem ao menos tentar levantar.

Bom claro que eu não obedeceria a eles, mas depois que eles falaram sobre todos os ricos para a minha saúde se eu saísse da cama antes da hora Martin não me deixou sair. Na verdade, só um olhar dele me prometia que se eu levantasse ele me colocaria para fora de casa no mesmo momento.

Bom isso me deitou imobilizado até hoje, já que faz pouco tempo que sai do hospital em uma cadeira de rodas.

Isso mesmo.

IN CARROZZINA (EM UMA CADEIRA DE RODAS).

UMA BOSTA DE UMA CARROZZINA.

Como eu odeio essa cadeira. Como eu odeio só poder me movimentar com a ajuda de outras pessoas.

A pior parte de tudo isso e que eu saí uns segundos apenas do hospital e já tenho que voltar, mas dessa vez e por uma ótima causa. Não é nenhum acidente, ou até mesmo porque alguém morreu, mas sim porque hoje finalmente eu e Martin vamos - pela primeira vez juntos - ver o nosso bebê.

Eu fiquei muito triste ao saber que tínhamos perdido um bebê, mas saber que agora pelo menos tínhamos ainda um bebê, e que ele estava aparentemente completamente saudável me deixou muito aliviado. Claro que demorou alguns dias para a tristeza profunda passar, e agora eu estou em um período de aceitação, ainda é doloroso, mas não tanto quanto quando eu descobri.

Mas hoje não e nem de longe um dia triste, hoje na verdade e um dia muito feliz para todos nos. Acho que depois de esperar tanto e de os acontecimentos nos últimos dias as coisas estar começando pela primeira vez a ir bem.

Martin está completamente radiante, acho que nunca o vi com um sorriso tão grande e bonito no rosto quanto nesse momento. E isso, só esse sorriso já me faz o homem mais feliz do mundo.

- Acha que vai ser menino ou menina? - perguntei olhando para Martin. 

- Um menino - disse ele com um grande sorriso no rosto - um menino igualzinho a você - completou ele passando a mão na sua barriga - e você Arthur Santinelle, acha que vai ser um menino e ou uma menina? - perguntou ele me olhando com outro sorriso nos lábios. 

Eu apenas olho para ele, e logo depois do um selinho em seus lábios o que o faz rir igual uma criança.

- Eu acho que vai ser uma menina - digo e ele apenas me olha completamente sério - e se for uma menina eu já sei que nome vamos colocar nela - completei sorrindo para ele. 

Martin me olha por alguns segundos, mas antes de conseguir me responder a enfermeira nos chamam para a consulta. 

Calmamente eu rodos as rodas da cadeira de rodas com Martin bem ao meu lado me olhando um pouco preocupado. Realmente é um olhar que eu recebo muito dele ultimamente, eu não gosto, mas sei que brigar com Martin para ele parar de me olhar assim não vai adiantar em nada, então eu apenas fico quieto olhando para frente, e graças a tudo que é mais sagrado a sala não fica longe de onde nos dois estávamos.

Martin se senta assim que entremos na sala da obstetra, e eu apenas me colocou ao lado dele.

- Como vão srs. Santinelle? - ela perguntou com um pequeno sorriso nos olhando. 

- Estou bem - disse Martin olhando para ela - sem enjoos, mas estou com cada vez mais desejos - completou ele, e eu apenas segurava a sua mão com um sorriso nos olhos olhando para ele. 

Dra. Gilbert anotava tudo que Martin dizia, logo depois ele subiu na balança e ela conferiu os últimos exames que ele havia feito e constatou que estava tudo normal, mas que Martin precisava diminuir a glicose. Bom ele concordou mesmo não gostando muito, com um biquinho nos seus lábios, um biquinho nada feliz para falar a verdade.

Depois de mais alguns segundos Martin finalmente vão até a cadeira e se deita comigo bem ao seu lado segurando a mão.

Dra. Gilbert passa um tipo de gel em cima da barriga de Martin. Eu o olho sem entender.

- O bebê estava nas minhas costelas, ele não desceu completamente para a minha barriga, então está um pouco mais para cima do que um bebê geralmente estaria - disse ele me olhando.

Eu apenas assinto com a cabeça olhando para Martin no mesmo momento que a doutora coloca a máquina ali e começamos a ver as imagens na máquina. 

Eu fico completamente encantado ao ver aquilo. Eu posso ter pedido para Pietro me ajudar com essas ultrassonografias quando eu estava naquela cama de hospital, então eu sei um pouco sobre isso e consigo ver "bem" relativamente nosso bebê.

- Olha esse bebê - disse a médica olhando para a tela - temos cinco, seis, sete e dez dedinhos nas mãos - disse ele, e isso faz com que Martin me lance um grande sorriso - e um, dois, três, quatro, cinco, seis e dez dedinhos nos pês - disse ela uns segundos depois - o neném de vocês e completamente perfeito - ela disse uns segundos depois, o que faz eu e Martin soltarmos um sorriso. 

- E o sexo do bebê? -  perguntou Martin depois de uns segundos. 

A médica olha por alguns segundos para a máquina antes de finalmente responder Martin. 

- Nas últimas consultas o bebê estava com as perninhas cruzadas, mas hoje acho que resolveu se mostrar para os papais - disse fazendo uma pequena graça, o que faz conosco dois sorrirmos. 

- Então nós já sabemos o sexo do bebê? - perguntei olhando para ela. 

- Temos sim - respondeu ela finalmente nos olhando - vocês querendo saber o sexo? - ela perguntou ainda nos olhando. 

- Queremos sim - eu e Martin respondemos ao mesmo tempo olhando atentamente para ela. 

- Aqui nós temos... 

Prometido da Mafia (Serie Filhos Da Mafia - Livro 03)Onde histórias criam vida. Descubra agora