Capítulo 32

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Notas iniciais:

Olá pela última vez, pessoal! Chegamos com o ÚLTIMO capítulo dessa linda estória de amor que minha amiga me recrutou para começar. Bom, quero agradecer a vocês por terem favoritado, comentando e para quem é do clube do 👻, não se acanhe e aproveite a última chance de nos dar um tchau com poucas palavras. Foi insano escrever com alguém tão compatível e espero de coração que tenham gostado de cada linha e sinta-se abraçado caso tenha chegado até aqui. Muito obg e pela última vez aqui; Bora? Bjus da Hyugauchiha31




— Sabe que pode parar com os chás quando quiser e assim, sua vida será atrapalhada por herdeiros. — A loira revirou os olhos castanhos e voltou a observar o salão. Hinata sorria com as caretas de Tsunade quando o assunto era filhos.

— Acho que Neji deseja isso.

— Sempre tem o lado positivo, no seu caso lados. — A amiga pareceu não entender. — Fazer os filhos, e as crianças lindas que vão povoar este reino. Hoje seria um ótimo dia para começar. — Tsunade riu maliciosa.

— Ah, talvez se não houvesse tantos convidados.

— Não se preocupe com isso. Não há um problema que eu não possa resolver. — A loira acenou para Temari e tomou mais um gole de seu vinho.

— Posso saber o que você fez? — Acariciou a própria testa imaginando as brincadeiras da Senju.

— Depois desta semana cansativa, sua noite sem seu noivo e essa sua boa vontade de unir mais dois casais é mais que merecido. — Levantou-se ajeitando o vestido amassado, pegou sua taça e antes de tomar distância sussurrou para Hyuuga: — Tem a ala ao redor de seus aposentos livre apenas para os pombinhos. — Desceu os degraus e continuou: — Pode gritar bastante, pois eu não estarei lá.

— Posso saber onde a senhorita pretende passar a noite?

— Na ala dos convidados... — Ela sorriu de modo travesso ao deixar Hinata e Temari de boca aberta antes de gargalharem, já sabendo em que quarto ela passaria a noite. A rainha olhou para longe e viu Neji conversando com Shikamaru e Jiraya, sorriu ao vê-lo tão elegante com aquela coroa em sua cabeça, combinava consigo. Levantou e saiu andando em direção ao seu marido, com a No Sabaku em seu encalço, assim que chegaram a Hyuuga pediu licença e puxou o ex-general.

— Tsunade disse que temos a área em volta do nosso quarto livre.

— Já quer fugir da festa, majestade?

— Se for com você eu fujo de qualquer lugar para onde for. — Hinata sorriu indecente, colocando a mão no torso do marido, que passou os dedos levemente pelo rosto da rainha vendo-a ruborizar aos poucos. Desceu os dedos até o pescoço e ao chegar no ombro a puxou para perto.

— Tenho um presente, alteza — sussurrou no ouvido dela e se afastou vendo os olhos ganharem um tom mais escuro do lilás. Agarrou o braço de Neji e seguiram caminhando, cumprimentando algumas pessoas ao longo do caminho até sumirem da festa, entrando no corredor que dava acesso para os quartos reais.

Hinata encostou o rei na parede o mirando com um desejo descomunal e disse: — Qual será o meu presente?

— Precisamos ir até a sala de banho principal. — Ele disse calmo, pegando na mão dela e depositando um beijo cálido nas costas. — Vamos.

Caminharam pelo extenso corredor e ao chegarem em frente às portas duplas, Neji as abriu como de costume, dando passagem a ela, que viu a água cheia de pétalas, velas por todo o lugar deixavam a iluminação quente e aconchegante. A Hyuuga caminhou a passos lentos, encantada com a arrumação, até o centro da sala e virou-se ao escutar a porta se fechando, e a chave trancando-a. O Hyuuga virou de cabeça baixa e por um instante, ela achou que tinha algo de errado, mas quando ele a olhou sorrindo, soube que ele estava bem, mordeu o lábio e acompanhou com os olhos os seus movimentos. Neji sentou em uma cadeira e pegou um papel e um grafite, que jazia em cima de uma mesinha de apoio, a mirou e disse: — Foi aqui que eu tive o primeiro vislumbre de toda sua beleza, pode me mostrar novamente?

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