Capítulo 9

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Ok. Lena conseguira. Ela garantira seu lugar no topo de sua Lista negra.

E novamente, aquela mulher obstinado receava-se a ceder e retirar a máscara.

O rosto de Kara permaneceu a própria visão da sinceridade, e sua voz, o próprio som da seriedade.

— Acredite no que quiser Lena. Eu teria vindo salvá-la, independente de quem fosse. E essa pessoa estaria a salvo comigo. Quaisquer que sejam seus planos, você está mais segura comigo do que com sua própria família. Você zomba agora, mas, também acreditou que fora o destino que os unira, nos fazendo sentir esta sinergia, nos enxergando como verdadeiramente somos sem a ajuda ou o obstáculo de identidades ou histórias. Peço que você olhe além do que você acha que sabe, que olhe para o que sabe. Sobre mim. Você é uma médica e está acostumada a ver pessoas despojadas de sua natureza básica em emergências. Você me viu como realente eu sou. Por meio do melhor teste de todos: o perigo mortal.

Lena então balançou a cabeça perplexa, rindo agressivamente.

— Você deveria ser diplomata. Prenderia qualquer pessoa em uma rede de banalidades e persuasões tão densa que ninguém jamais conseguiria se soltar. Mas agora e muito tarde para mim, então me poupe disso.

Kara a encarou longamente. Lena poderia jurar que ela estava lutando para não sorrir. Mas Kara suspirou, como uma mulher obrigada a tolerar aquele incômodo em sua vida.

— Você acredita que possui motivos para nos odiar. Diga-me.

— Não vou contar nada a você. Até onde eu saiba você não é melhor que meus sequestradores. É, na verdade, muito pior. Minha inimizade com eles foi acidental. Eu era apenas a fonte de informações contra seus inimigos hereditários. Mas, com sua família, minha inimizade é muito específica. E não me venha com "eu levei um tiro por você". Agora eu entendo por que você fez isso. Você quer o que eles queriam. E minha resposta continua a mesma. Você pode pular de um de seus arranha-céus mais altos do mundo.

— É assim que você sempre chega a um diagnóstico, Lena? Julga por meio de sintomas que possuem diferentes diagnósticos e insiste no primeiro que lhe ocorrer?

Lena cerrou os dentes, contendo a ânsia de dar um soco em Kara novamente. Kara fazia todo o sentido do mundo quando abria a boca. Não havia como provocá-la a cometer seu primeiro erro?

— Oh, não comece com as analogias. Você não me conhece. - Lena falou

— Posso não saber nada sobre você, mas sei muito sobre a verdade. Tenho certeza de tudo o que sei o que coloca suas ações nas piores condições possíveis. Você é corajosa ousada, capaz e intensa. Coloca paixão em tudo o que faz e em tudo que acredita, principalmente no senso de justiça. Seja sincera comigo agora. Dê-me uma chance de defender a minha família. E a mim mesma. Por favor, Lena, me diga.

Cada palavra dela acertou seu coração como uma compulsão, tentando dominá-la.

Lena resistiu, goleando-a com sua frustração.

— Eu já lhe disse para não me chamar assim. Mas, já que você é incansável, pode me chamar de Luthor. Todo mundo me chama assim.

Desta vez Kara deixou seu sorriso transparecer.

— Então há algo errado com todo mundo que você conhece, se eles conseguem olhar para a sua beleza e pensar em algo tão assexuado e insosso quanto Luthor. Para mim, é algo impossível. Só vou chamá-la de Lena. Ou de nada jamais. Lide com isso.

— Pelo amor de Deus, desligue seu software de encantamento de mulheres. Não vai mais funcionar. Isso está me perturbando tanto que eu preferia que você usasse seus punhos, como fizeram os sequestradores.

Como provocar uma princesa Onde histórias criam vida. Descubra agora