Capítulo 24

672 125 26
                                    

Vê-la perdida no prazer que lhe proporcionava fez seu coração trovejar de orgulho, alívio e um incontrolável desejo por mais. Kara já estava viciada naquela visão, naquela experiência. Ela queria de novo. E iria conseguir mais.

Kara acariciou as partes intumescidas de Lena, acalmando-as. Encharcados de lágrimas e satisfação, ainda que tomados por uma ânsia ainda maior, um desejo ainda mais selvagem, os olhos de Lena se acalmaram ao vê-la realizar aquelas últimas intimidades nela, dominando seu corpo, manipulando seus sentidos, provocando seu êxtase.

Logo, suas súplicas começaram.

— Não, mais... Mais, me... Possua-me, me possua, agora, agora...

— Agora. Vou possuí-la agora, acabar com você, tomá-la para mim, marcá-la. Vou fazer você chorar de satisfação, meu bem

Kara se levantou, chutou para longe sua calça e inclinou-a, fazendo suas pétalas se abrirem para si. Então, começou a invadi-la... E aquilo lhe atingiu como uma marreta.

Kara não podia possuí-la.

Aquela conclusão quase fê-la tombar sobre Lena

Kara deitou-se sobre Lena com todo o corpo estremecendo, seu coração contra o peito dela.

Lena choramingou tentando levantá-la , mas Kara resistiu, proferindo as palavras cortantes conforme levantava a cabeça:

— Quando voltarmos para a capital. Só então eu poderei tê-la completamente. Mas eu vou satisfazê-la agora, de várias formas.

A compreensão surgiu naqueles pedacinhos do Paraíso que eram seus olhos. Então um sorriso sensual e vagaroso se abriu nos lábios de Lena. Lena enlaçou as pernas em volta de Kara, puxando-a para cima. Kara aquiesceu, escapando de seu aperto escorregadio.

Quando alcançou os lábios dela, Lena gemeu roucamente:

— Você pode me possuir agora. É seguro. Pelo menos por uma semana. Confie em mim. Sou médica.

Então era um período seguro para ela. Kara quase desejou que não fosse.

— Eu confio em você, meu bem, com a minha vida. E mais. E só me preocupo com você. — Ela assentiu seus olhos adorando-a cegamente, a perfeição da crença dela alimentando a conflagração de Kara. — E estou segura, também.

Lena mordiscou o queixo de Kara, como se a castigando por precisar dizer aquilo. Ela acreditava que Kara jamais a machucaria, em todos os sentidos; era algo que não precisava ser dito.

Seu urro soou assustador aos seus ouvidos conforme Kara enterrava seus dentes em qualquer lugar da pele de Lena, em um golpe cego, fincando-se no pescoço. Lena se contorceu e jogou a cabeça para trás, ajudando-a

Kara estava a um triz de enlouquecer, e tentou controlar o frenesi.

Mas Lena tornou a racionalização daquela paixão impossível.

— Mostre-me o quanto você me quer. — A voz dela reverberou no cérebro de Kara, profunda e sombria. Selvagem. — Dê-me tudo de si, e acabe comigo. Não posso mais suportar o vazio... Preencha-me.

Com um grito de entrega, Kara agarrou os cabelos de Lena, puxando-os para trás para devorá-la. Lena a bombardeou com um choro de capitulação e comando.

Kara se pôs sob o fino colchão e, com uma investida desconcertante, penetrou até o útero dela.

Elas se arquearam para trás. Costas esticadas, curvas íngremes. Bocas abertas em gritos mudos pelo ímpeto do momento. Um prazer insuportável. Invasão e conquista. Conclusão. Finalmente.

Como provocar uma princesa Onde histórias criam vida. Descubra agora