Capítulo 26

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Pelo quarto ou quinto trotar, Lena era uma massa de tremores totalmente à mercê de Kara, violada, invadida, ocupada, satisfeita, possuída, enlouquecida.

— Possua-me... Possua-me... — Era tudo o que ela conseguia dizer, tudo o que havia em sua mente. Lena estava enervada com uma overdose de sensações, a pressão elevando-se além de sua resistência. Kara precisava libertá-la. Antes que alguém chegasse.

Ela apenas se reclinou, intensificando seu ritmo. Kara disse o tempo todo coisas que a fizeram se entregar ainda mais.

E então ela descobriu duas outras palavras: Por favor.

Lena a sentiu crescer ainda mais dentro dela. Ela gemeu, choramingou, e Kara urrou, investindo nela com toda a força do galope. Quando ela achou que seu coração iria parar e ela se dissolveria ao redor de Kara, os dedos dela massagearam sua feminilidade em círculos crescentes, seus dentes se enterraram no pescoço de Lena, e seus urros lançaram uma corrente carnal atando seu coração e seu âmago.

Então ela se deteriorou.

Um grito surgiu de suas entranhas, demasiadamente frenético para se formar. O próximo teria se formado, mas Kara o apanhou, oferecendo-lhe sua mão para que Lena colocasse para fora seu agonizado prazer.

Lena mordeu a lateral daquela mão repetidamente, conforme ondas de prazer arrebentavam dentro de si, recuando apenas para se quebrarem contra seu ser. As convulsões irradiavam das profundezas de seu corpo, espalhando-se em ondas de choque intermináveis. Então Kara alcançou uma nova profundidade em Lena, parecendo empalá-la até o coração, onde ela liberou seu êxtase. Sentir Kara preenchê-la a arrebatou novamente. Ela desejava... Ela desejava...

Lena recobrou a lucidez. Elas chegaram ao alain. Kara ainda estava dentro dela. O prazer era um fluxo contínuo agora, um platô de contentamento. A cabeça de Lena descansava inerte sobre o coração dela.

— Você deveria ter dito que não iria apenas me deixar louca, mas que também iria me nocautear.

Kara riu

— Eu vivo para satisfazê-la.

Lena estremeceu conforme ela separava a fusão entre elas.

— E como.

Kara ajustou as roupas e pulou do cavalo, abrindo os braços para ela.

— E ninguém nos viu.

Lena fechou os olhos, mortificada. Ela não acreditava que havia se arriscado daquela forma. Kara realmente a deixou fora de si.

O sorriso dela era pura malícia.

— Quem sabe da próxima vez.

Não houve uma próxima vez.

Já estava entardecendo no dia seguinte quando Lena ouviu um zumbido grave reverberar em seus ossos.

Em instantes, o barulho distante se aproximou e tornou-se inconfundível. Um helicóptero.

Os homens de Kara haviam chegado para resgatá-lá

O idílio delas chegara ao fim.

Kara virou-se para ela, seus olhos eloquentes com os mesmos sentimentos. Mas ela tentou sorrir.

— Eles estarão aqui em minutos. Você desejar partir imediatamente?

Ela não queria de forma alguma partir.

Lena disse apenas:

— Sim.

— Vamos recolher as coisas que o povo do oásis nos deu.

Como provocar uma princesa Onde histórias criam vida. Descubra agora