• Kol | Um Conto de Amor e (Quase) Morte

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Era difícil ser a melhor amiga de Kol Mikaelson. Era difícil ter que defender o vampiro problemático quando ele estava do lado errado de seu irmão híbrido mais velho. Era difícil quando essas tentativas falhavam e ele acabava em um sono profundo que só poderia acabar se um de seus irmãos puxasse a adaga de prata incrustada em seu coração.

Foram sonos que duraram décadas. Décadas que você passava sentada ao lado do caixão, contando histórias do que ele estava perdendo, ciente de que ele não podia te ouvir, a dor de não poder acordá-lo queimando em suas veias.

Era difícil ser a melhor amiga de Kol Mikaelson. Era ainda mais difícil estar secretamente apaixonada por ele.

Parecia um clichê, mas você se sentiu assim a respeito dele no momento em que o viu com seu sorriso diabólico e olhos vibrantes. Descobrir que vocês dois estavam praticamente no mesmo barco foi um milagre.

Ao longo dos séculos, vocês se uniram de maneiras que fizeram seu coração disparar. Talvez tenham sido os melhores anos de sua vida. Mas eles foram quase os mais dolorosos.

Kol Mikaelson tinha uma reputação sobre ele; o bad boy, o selvagem, o suposto mulherengo. Você o tinha visto com amante após amante, vítima após vítima. Você viu a maneira como ele as olhava, com desejo nos olhos, sabendo que ele nunca iria olhar para você assim.

Você sempre seria a melhor amiga. Sua parceira no crime. Sua segunda irmã mais nova.

Você refletiu sobre os anos que passou em silêncio enquanto estava na varanda que dava para o complexo dos Mikaelson. Kol estava lá com Klaus, os dois com um fogo furioso nos olhos.

Klaus saiu furioso, deixando Kol parado ali. Ele olhou para você, um sorriso malicioso no rosto que só poderia significar uma coisa. Ele estava tramando algo que sem dúvida resultaria em uma adaga em seu coração.

— Quer se divertir, (s/n)?

Você revirou os olhos. Você estava cansada de ficar sem ele, cansada de segui-lo, cansada de tudo isso.

— Na verdade, não, Kol.

Ele estava agora ao seu lado, o vampirismo tendo dado a ele a vantagem. Ele olhou para você com o que parecia ser uma descrença absoluta.

— O que? Desde quando?

O tom acusatório dele estalou algo dentro de você, e antes que você pudesse se conter, as palavras saíram de sua boca.

— Desde agora, Kol. Desde que eu decidi que já tive o suficiente. Desde que eu decidi que você é um idiota completo. Porque se você for atacado de novo e me deixar esperando de novo, eu vou ficar chateada, porque é muito cansativo estar apaixonada por um maldito cadáver!

Foi isso. Você estragou tudo. Séculos de amizade acabariam em questão de segundos.

Mas em vez do choque que você esperava ver no rosto dele, Kol Mikaelson sorriu para você.

— O que? Por que você está sorrindo?

O sorriso dele cresceu antes que ele falasse.

— Demorou bastante.

Seus olhos se arregalaram quando ele acariciou sua bochecha, inclinando-se para dar um beijo suave em sua testa.

— Não consegue falar, (s/n)? Então deixe-me fazer isso por você. Eu, Kol Mikaelson, te amo, (s/n) (s/s). E isso é tudo que você precisa saber.

Quando ele se moveu para encará-la, o brilho nos olhos dele combinando com os seus, você descobriu que estava sem palavras. Kol aproveitou isso como mais uma oportunidade de sorrir para você, suas habilidades de audição de vampiro permitindo que ele ouvisse seu coração disparar.

— Jantar. Esta noite. Às 20:00. É quando começaremos nossa história. Nosso próprio conto.

Ele saiu em disparada, deixando você controlar suas próprias emoções, antes de correr até Rebekah para pedir conselhos sobre como se vestir.

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CRÉDITOS: kmikaelsonimagines no Tumblr. Traduzido por mim!

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