• Klaus | Algumas Coisas Nunca Mudam (parte 2)

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*Possui conteúdo hot, leia por sua própria conta e risco*


Meus pés batiam repetidamente sobre a madeira do chão. Estava inquieta. Sentia que algo iria acontecer, mas não conseguia imaginar o que seria.

Estranho, mas tudo bem, o pior já tinha acontecido.

Ter dado de cara com Niklaus.

Meus sentimentos por Klaus eram confusos, ainda mais agora com a nossa reaproximação devido aos últimos acontecimentos envolvendo Hope.

O envolvimento entre mim e Klaus no passado nunca havia sido rotulado, o que tínhamos não era um compromisso, muito menos um relacionamento. O mesmo havia acabado de terminar sua relação com Caroline, estava atrás de algo casual, não estava pronto para se comprometer novamente, era o que ele dizia. Já eu, sempre tive uma quedinha por ele desde que o havia visto no Grill, enquanto estava acompanhada de Elena e Bonnie, mas isso era algo que ele não precisava saber.

Depois daquele dia nos reencontramos no bar durante a noite e foi ali que tudo começou. Era para ser algo sem compromisso, sem cobranças e sem sentimentos das duas partes, mas já estava envolvida demais para voltar. E assim ficamos por meses que se transformaram em dois anos. Até que comecei a cogitar em contar sobre meus sentimentos, já estávamos juntos tanto tempo que não mudaria nada, apenas o fato que seríamos namorados ou até algo mais se dependesse de mim. Porém, pretendia ir com calma, afinal não sabia como ele iria reagir, então quando tomei coragem o suficiente, o vi com Caroline durante o caminho. Eles não estavam se beijando, porém, pela aproximação que estavam, aquilo não demoraria muito para acontecer.

E então fiz o que sabia fazer de melhor... fugir.

Fugi de Nova Orleans sem contar a ninguém, sem dar pistas do meu repentino sumiço e principalmente o porquê de tudo isso. E estar novamente perto do mesmo me fazia recordar de tudo.

A confusão, a intensidade, o mistério...

— Se continuar assim irá fazer um buraco no chão, amor. – e lá estava ele, escorado na porta com os braços cruzados.

— Não enche! – essa era uma das minhas tentativas de lidar com Klaus dentro daquela casa. – Cadê o Elijah? – Indago vendo seu rosto se tornar uma carranca.

— Por que está tão interessada em Elijah? – diz me olhando seriamente. – Ele definitivamente não combina com você.

— Está te incomodando tanto assim minha aproximação com seu irmão, Klaus? – pergunto olhando diretamente seus olhos.

— Apenas estranho sua súbita familiaridade com Elijah. Pelo que me lembro, anos antes vocês não eram tão amigos assim.

— Anos se passam e as coisas mudam, amor. – sorrio falsa, sentindo a tensão parear entre nós. – E claro, tirando as inúmeras coisas que temos em comum, como, por exemplo, ter que te aguentar e consertar suas burradas...

— (S/n)... – ele rosna, fazendo suas veias dilatarem abaixo de seus olhos, agora mesclado entre as cores azul e dourada. Elijah surge descendo as escadas enquanto termina de ajeitar perfeitamente seu terno que mais parecia ter sido feito sobe medida.

— O que está acontecendo aqui? É tão difícil ficarem um dia sem brigarem? – Elijah se põe entre nós. – Será que não conseguem se comportar normalmente como dois adultos?

Desvio meu olhar do dele, passando as mãos no cabelo, suspirando fundo.

— Elijah tem razão, não tem porque nos exaltarmos dessa forma, me desculpe. – murmuro suspirando.

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