• Mikaelsons | Irmãos Protetores

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— Está linda! – Rebekah diz ao terminar a maquiagem em meu rosto.

— Graças à você. Muito obrigada, Bekah! – assim era como eu gostava de chamar minha irmã mais velha.

— Eu não precisei fazer muita coisa, porque você já é linda, querida. – ela se levanta da cama terminando de guardar todas as maquiagens. – Agora vou te dar privacidade, mas não demore.

— Tudo bem, eu já estou quase terminando. – passo as mãos no cabelo, o arrumando. Bekah sorri e sai fechando a porta.

Caminho até a frente do espelho colado no guarda-roupa vendo como estava. Era o meu primeiro encontro e eu tremia como uma vara verde. Confesso que eu tinha uma certa mania de idealizar as coisas e nem sempre isso era legal, muitas vezes eu acabava me frustrando com isso. Mas pelo menos até agora tudo saía melhor do que imaginei. Não estava atrasada e também nenhuma espinha tinha resolvido nascer no meio do meu nariz do nada, ou seja, estava tudo andando nos conformes.

Porém, havia uma pequena observação. Ser da família Mikaelson. Nada se era muito simples, quando você fazia parte da grande família, principalmente quando se tratava da irmã mais nova, que no caso era eu.

Graças à meus amáveis irmãos, demorei em torno de duas décadas para finalmente ser convidada para um encontro.

Mas é claro, quem em sã consciência convidaria a irmã caçula de um híbrido psicopata e vampiros Originais sanguinários? Ok, tudo bem, posso ter dado uma dramatizada, mas no final não deixa de ser verdade.

Finalmente pronta, encaro mais uma vez o espelho dando um pulinho, animada como tudo estava tão lindo, o cabelo, a roupa, e a perfeita maquiagem que Bekah havia feito. Não era nada extravagante, mas o suficiente para que desse uma realçada ideal aos meus olhos.

Abro a porta do quarto e caminho até a escadas silenciosamente, tendo o máximo de cuidado para não fazer nenhum barulho, Klaus e Elijah estavam na cozinha conversando e Kol deveria estar em seu quarto, isso segundo as informações que Bekah passava pelo celular.

O caminho estava livre, era só eu descer as escadas, atravessar a sala e...

— Onde você pensa que vai?

— Puta que p... – as informações de Rebekah pareciam não estar tão certas assim, não? Droga!

— Olha o palavrão, não foi isso que eu te ensinei! – Klaus diz olhando em minha direção com o seu costumeiro sorriso sarcástico.

— Você quer me matar? – brado com uma das mãos sobre meu peito, exatamente onde ficava meu coração. – Será que não dá para avisar quando estiver chegando da próxima vez, em?

— Quem parecia não querer fazer barulho algum aqui, com certeza não era eu. – o mesmo acusa, cruzando os braços.

— Você é insuportável, Klaus! – exclamo, começando a ficar emburrada.

— Ah! Docinho, hoje você está com muito mau-humor. Mas não muda de assunto, onde pensa que vai a essa hora?

— Eu não te devo satisfação, está bem? – me viro, apressando em descer as escadas, mas com a sua super velocidade Klaus chega no pedestal primeiro que eu.

— Opa, opa, paradinha aí! – Klaus ergue os braços, me barrando no meio da escada. – Você não vai sair dessa casa sem me contar aonde vai e, porque tanta pressa.

Bufo e reviro os olhos.

— Se você me deixar passar, prometo que amanhã eu te conto, tá ok? – forço um sorriso, tentando uma negociação rápida o suficiente para que conseguisse chegar sem atraso no meu primeiro encontro.

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