• Jeremy | Promessa de Infância (parte 1)

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*Flashback on*

Um menino e uma menina de 10 anos brincavam sozinhos na calçada.

— Ei Jeremy, você acha que ainda vamos ser amigos quando crescermos? – a garota perguntou inocentemente.

— Eu não sei. Talvez sim, talvez não... – o Jeremy de 10 anos de idade respondeu enquanto pensava. – Já sei! Teremos um item especial que irá provar que nossa amizade é eterna! Assim vamos nos lembrar um do outro quando nos encontrarmos novamente!

— É uma ótima ideia! Mas o que vamos comprar? Ah, já sei! A mamãe me deu isso, eu tenho duas, então vou te dar uma! – a garota respondeu mais uma vez.

O jovem Jeremy olhou para as mãos da garota, onde ela segurava uma pulseira, então ele a pegou.

Os caminhões de mudança estavam parados em frente à casa dela, carregando móveis para dentro dele.

— Quando nos encontraremos novamente? – perguntou Jeremy.

— Não sei. Mas vamos prometer que nos encontraremos de novo algum dia. Quando crescermos, nos encontraremos novamente em nosso lugar secreto... Promessa de dedinhos? – a garota estendeu o dedo e Jeremy o apertou com o dedo mindinho.

— Adeus (s/n), nos vemos em breve!

Eles se abraçaram e ele a beijou na bochecha, fazendo ela corar.

— Adeus, amigo!

*Flashback off*

Faz quase uma década desde a última vez que pisei em Mystic Falls. Quando criança fui obrigada a me mudar com meus pais por causa de uma promessa de trabalho na França, e assim acabei crescendo longe da cidade. Eu estive em muitos lugares incríveis, conheci muitas pessoas incríveis também, mas há quase três anos eu perdi meus pais, foi a pior dor da minha vida. Eu passei por um grande momento de luto. Mas agora que toda aquela dor passou, eu resolvi voltar para casa.

Sabe o que dizem sobre o lugar onde passamos a infância né... Não importa quanto tempo ou o quão longe você esteja, você sempre se sentirá em casa quando retornar.

Aqui foi onde eu aprendi a andar de bicicleta pela primeira vez, foi onde frequentei minha primeira escola e tive bons amigos na infância como Elena e Jeremy Gilbert... Por falar nisso, eu e Jeremy nos gostávamos desde criança, nossos pais diziam que a gente ia acabar namorando, mas nós crescemos e seguimos caminhos diferentes. A verdade é que eu nunca me esqueci dele... eu ainda usava aquela pulseira que trocamos quando éramos crianças. Será que ele tinha encontrado alguém?

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Uma música tocava ao fundo quando entrei no Mystic Grill, aquele lugar estava do mesmo jeito de sempre... impressionante!

É hora do almoço e eu decidi comer algo aqui, já que eu não tive tempo para cozinhar enquanto desfazia todas as minhas malas pela manhã.

— Um hambúrguer, batatas fritas e um refrigerante por favor! – pedi ao garçom que não demorou muito para trazer meu pedido.

Enquanto eu me deliciava com a comida, reparei em um menino que acabara de entrar no bar, ele era bem bonito. Moreno, forte e com um olhar intenso... aquele olhar não me era estranho. Ele olhou em minha direção e eu não pude deixar de encará-lo de volta.

Algum tempo depois ele apareceu com um prato de hambúrguer, um sorriso encantador e perguntou se poderia se sentar ao meu lado pois todas as outras mesas estavam ocupadas. Ah, como eu poderia recusar?

— Você é nova aqui, não é? – perguntou ele.

— Nova? Bem, não... Faz muito tempo que me mudei daqui, mas eu conheço essa cidade como a palma das minhas mãos, até porque não tem muito para se ver aqui, não é?

Ele riu.

— Verdade, Mystic Falls é uma cidade pequena. Mas ainda tem seus mistérios. – ele disse e de repente desviou o olhar para o meu braço. – Ei, essa pulseira... eu tenho uma igual. Qual é o seu nome?

— (S/n). – respondi.

Ele fez uma cara de surpresa.

— (S/n), é você mesmo? Nossa, faz tanto tempo! Eu sou Jeremy!

Eu sabia que ele me era familiar! E uau! Ele estava ainda mais gato do que eu me lembrava...

— Ai, meu Deus, Jeremy!! Como você está? Acho que temos muito o que conversar... nem acredito que a gente se reencontrou!

— Pois é! Nós perdemos o contato, mas eu sempre me lembro de você, e ainda guardo aquela pulseira comigo. – ele sorriu. – Como foi morar em Paris?

Nós acabamos conversando ali até o último horário de funcionamento do Grill. Com tantos assuntos para colocar em dia, nem vimos a hora passar. 

Eu contei a ele como tinha sido incrível o tempo que passei viajando pelo mundo, as línguas que aprendi, as novas amizades que fiz e porque eu tive que voltar... E ele me contou sobre tudo o que aconteceu depois que fui embora de Mystic Falls, como ele e Elena também perderam os pais, como conheceram os irmãos Salvatore e consequentemente as outras criaturas sobrenaturais que rondavam a cidade, como ele havia se tornado o caçador e todo o drama que tiveram de enfrentar. Eu certamente fiquei impressionada com tudo aquilo! 

Quando nos demos conta, já passava das nove da noite.

— O papo está bom, Jeremy. Mas eu tenho que ir, ainda estou me realocando na minha antiga casa, tenho muitas coisas para arrumar. Passa lá qualquer hora! – eu disse.

— Tudo bem. Que tal a gente marcar alguma coisa amanhã? O que acha de um piquenique?

— Pra mim parece ótimo! – sorri para ele.

— Ótimo, então nos vemos amanhã! – ele sorriu de volta para mim.

— Ok!

Nós nos despedimos com um abraço apertado e então eu voltei para casa.

Naquela noite eu dormi com um sorriso no rosto. Ainda não acredito que reencontrei meu amigo de infância, que também foi meu primeiro amor... e teríamos um encontro!

Bem, acho que voltar para Mystic Falls foi melhor do que eu havia imaginado.

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IMAGINE DE MINHA AUTORIA! O que vocês acharam? Não sei se esse ficou tão bom... mas tentei. A parte dois terá hot, então se preparem!

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