TVD/TO Imagines » OS MELHORES! 2.0

• Klaus | The Girl From The Bar (parte 1)

*Possui conteúdo hot, leia por sua própria conta e risco*

Minha atenção foi tirada do copo de bebida por uma movimentação na entrada do bar. Um cara entrava abraçado a outros dois, acho que eram as primeiras pessoas aparentemente novas ali. Com um sorriso meio psicótico o cara do meio falou que "era por conta dele".

Eu apenas girei na cadeira, voltando minha atenção ao copo. Tantos lugares para eu ir beber e tinha que ser logo em um bar cheio de velho esquisito.

Tudo bem, era minha melhor opção, afinal nem idade para essa proeza eu tinha.

— Vodka. – a voz com um sotaque familiar ecoou.

Eu encarei o homem, era o que havía entrado. Ele me encarou por alguns segundos e desviou o olhar.

— Se me encarar muito serei obrigado a te matar!

— Quem é você? – questionei.

— Alguns me chamam de monstro, outros de louco... eu particularmente gosto do louco, no geral, sou Klaus.

Klaus... Era um nome famíliar, mas acho que naquela altura ja tinha muito álcool no meu corpo para eu ligar nome à pessoa.

— Sou (s/n). – eu roubei o copo que o barman havia colocado na frente dele. – Você vem sempre aqui?

— Isso é uma cantada? Se for, saiba que e péssima.

— Você não sabe nem brincar, Klaus? Me deixasse tentar.

— Seria mais promissor me pedir um beijo logo de cara. – ele riu e pediu outra bebida. – Você está sozinha, ou se perdeu dos amigos?

Não teria como eu dizer educadamente que meu ciclo social entre 15 e 17 anos não possibilitava nossa ida a bares, então eu fiz o que qualquer um faria...

— Eu vim sozinha.

— Uma mulher bonita dessas sozinha? – ele se aproximou do meu ouvido, eu estremeci. – Deveria tomar cuidado, existem pessoas muito malvadas em Nova Orleans.

— Você é uma dessas pessoas malvadas? – eu sorri.

— Por que você não descobre? – ele piscou para mim.

— Você pagou uma rodada para todos os velhos nojentos desse bar, além dos seus dois amigos, por quê?

— Aqueles dois não são meus amigos, na verdade são dois vampiros que eu fiz questão de morder e eles terão uma morte dolorosa. – ele sorriu largamente. – Eu paguei as bebidas porque eu fico feliz matando pessoas, é quase um hobby.

— Entao você é um lobisomem, isso fica cada vez mais interessante... – eu ri pedindo mais bebida. – Jeff, bota na conta dele, tudinho!

Klaus riu. Nós bebemos por um tempo, tempo suficiente para ele arrancar de mim que eu era uma bruxa, e meu nome completo. É, eu precisei mentir a idade.

Nesse exato momento, nós dois saímos do bar meio cambaleantes. O braço de Klaus sobre meus ombros deixando sua mão sem pudor sob um dos meus seios, o sorriso largo em seu rosto enquanto íamos até o carro.

— Então amor, o que você deseja, hm? – ele me encostou no carro e eu senti seu corpo contra o meu, muito próximo, próximo até mais do que deveria.

— Eu não sei, o que você acha que eu mereço? – murmurei, dando uma risadinha.

— Você merece a melhor transa da sua vida, querida. – ele falou e eu gelei.