• Stefan + Silas | O Ciúmes Tem Um Preço (parte 1)

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Se algum dos amigos do Salvatore olhassem, diriam que a situação era bem surreal, inclusive o próprio irmão do mesmo ficou quase sem reação quando soube. Mas era assim.

Silas voltou do inferno com um misto de raiva e tristeza, nunca mais veria o amor de sua vida e estava quase que condenado a viver para sempre. Quase porque ele poderia se matar, mas não daria esse gostinho para Qetsiyah e nem queria voltar para onde veio com tanto suor – muito, muito suor, afinal é do inferno que estamos falando.

E o bruxo estava ficando na casa dos Salvatores em um tipo de trégua após contar o ocorrido, dizendo que faria o seu melhor pra se reintegrar na sociedade, ou algo assim.

A convivência não era fácil e era pior ainda nas primeiras semanas, não poderiam dizer que deu tudo certo no final, mas estava melhor do que antes.

Stefan e Silas tinham seus atritos, claro, mas estranhamente a pelo menos alguns meses o vampiro havia deixado de se importar com algumas das provocações do bruxo, o que despertou certa curiosidade no mesmo. E então, Silas descobriu que o motivo da calmaria do Salvatore mais novo era você.

(S/N) (S/S). E mesmo eles se parecendo fisicamente em aparência, seus gostos eram definitivamente diferentes, mas quando Silas olhou pra você, ele não conseguiu olhar com malícia e maldade para "a garota que acalmava Stefan e possível namoradinha", não. A primeira reação do bruxo foi ficar mais intrigado ainda em relação a você, cada vez mais curioso, até que um dia se aproximou dizendo um olá com um sorriso meio sem jeito, porém com certa arrogância.

Você é uma bruxa, então reconhecia certas espécies, mas era estranho Stefan te encontrar àquela hora do dia, muito estranho na verdade.

— Olá. – disse o maior, chamando atenção para si.

— Ah, oi. – você exclamou um pouco surpresa colocando seu copo na mesinha e se levantando para abraça-lo.

Cumprimentar os outros os abraçando era um costume seu e foi estranho para Stefan nas primeiras vezes, mas ele acabou se acostumando e gostando do ato carinhoso.

— Não achei que a gente ia se esbarrar hoje. – você sorri enquanto comenta. – Está com pressa?

— Ah, não. Na verdade estou bem desocupado. – o maior devolveu o sorriso.

— Perfeito, me faz companhia. – você aponta para a cadeira do outro lado da sua mesa.

— Por que não? – ele pergunta retoricamente.

Mas quando o mesmo estava quase sentando, você o interrompeu.

— Senta mais perto, sabe que eu odeio quando vocês estadunienses se sentam tão distantes. – você o relembrou, odiava pequenas coisas assim.

Você sempre foi carinhosa de maneira aberta com medo das pessoas não entenderem seus sentimentos, então quando você gostava de alguém dava seu melhor pra demonstrar.

Stefan nada disse e puxou a cadeira para mais perto, finalmente se sentando.

— Eu tô quase comendo o cardápio inteiro daqui. – você riu com vergonha enquanto contava. – Mas você tinha razão, as comidas aqui são maravilhosas.

— Fico feliz que tenha gostado.

— Eu amei. Mas nesse ritmo vou engordar, não que seja um problema, eu só não quero. – você tentou explicar que não tinha problema ser gorda, que estava tudo bem, você apenas não queria.

— Eu entendi. – ele tentou te acalmar.

— Então, como tá indo o convidado na sua casa?

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