• Kai | A Grande Fuga

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*Possui conteúdo hot, leia por sua própria conta e risco*


As coisas estavam chatas na pensão ultimamente, com seu namorado Kai preso no Mundo da Prisão e seus irmãos mais velhos não querendo que você o visse. Até onde você sabia, não havia como contatá-lo ou saber se ele voltaria ou não.

Damon desceu da escada atrás do sofá em que você estava sentada lendo algum tipo de revista. Stefan veio logo em seguida. — Você vai fazer alguma coisa além de ficar deprimida? –Damon perguntou rudemente.

Você suspirou e jogou sua revista na mesa e cruzou os braços, ficando de pé para encará-lo. Stefan olhou com curiosidade, sabendo que Damon estava se referindo à sua relação com o Kai.

— Não. Afinal, o homem que amo está em um mundo de prisão. Então, talvez eu apenas fique sentada aqui me lamentando só para te irritar. – você sorriu sarcasticamente, jogando o cabelo para cima em um coque bagunçado com um velho elástico no pulso. Damon suspirou e abriu a porta da frente.

— Deveria continuar assim, ele não é bom para você. – ele se despediu, Stefan deu alguns passos à frente. – Vamos, Stef. – ele chamou seu irmão do meio. Stefan beijou sua testa antes de deixá-la sozinha. 

— Nós vamos sair, se cuide (s/n). – ele acenou para você e saiu. Você percebeu que ele não iria discutir com Damon, considerando que a maior parte de seus amigos também odiava seu namorado. Ele tentou matar Bonnie no casamento de Alaric e matou sua própria irmã, Jo. Claro que você não estava orgulhosa disso, afinal, tinha sido há dois meses. Damon matou seu namorado, mas como ele sempre voltava para o mundo da prisão após a morte, você tinha certeza de que ele estava lá.

Você cruzou os braços sobre o peito e se dirigiu à cozinha para fazer um lanche, já que estava começando a sentir um pouco de sede de sangue. Você decidiu comer algumas batatas fritas, despejou-as em uma tigela e foi para o sofá novamente para continuar lendo sua revista. Você cantarolou e colocou algumas batatas na boca, mastigando e lambendo o sal dos dedos. Uma única chama azul começou a engolir sua revista, queimando lentamente a partir do canto e ficando laranja ao atingir o centro. Você assistiu confusa, visto que metade de sua revista foi devorada e gritou ao perceber. Você pulou do sofá e viu as páginas dela queimarem e depois morrerem, uma pilha de cinzas negras espalhada pelo chão. Você deu um passo à frente para examinar e se ajoelhou, coletando o carvão preto em seus dedos.

Uma voz baixa e familiar soou atrás de você, na porta. — Droga, que bela bunda.

Você girou, boquiaberta, o sorriso de Kai fazendo seu coração palpitar. Sem pensar, você correu para ele, e ele estendeu os braços para você pular neles. Ele te pegou, os braços dele fazendo você se sentir segura e protegida. Você deve gritar ou chorar?

— Onde diabos você esteve Kai? – você engasgou quando se afastou e o puxou novamente. – Oh meu Deus. – você enxugou uma lágrima do seu olho esquerdo, descobrindo que estava lacrimejando. Kai riu contra seu cabelo, beijando o topo de sua cabeça.

— E onde mais você acha que eu estava? – ele se afastou, segurando sua bochecha com a mão. – No entanto, isso me deu dois meses para praticar o controle, não há nada para viver lá. – ele se referiu ao temido mundo da prisão. – Também senti falta da minha (s/n). – ele sorriu com um sorriso bobo.

Você selou os lábios dele, ficando na ponta dos pés por causa da diferença de altura. — Eu senti tanto sua falta. – você sorriu, outra lágrima se formando em seu olho.

— Então me mostre. – ele disse e você engoliu o ar, sem saber como responder a ele. Kai era virgem, você tinha conversado muito com ele sobre isso. Ele riu, acariciando seu lábio inferior com o polegar. – Mostre-me como é amar alguém de verdade.

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