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• Klaus | Parceiro (parte 2)

*Possui conteúdo hot, leia por sua própria conta e risco*

O homem me olhava fixamente.

De jaqueta de couro escura e calça e blusa de mesma cor, ele parecia um daqueles vilões diabólicos de filmes de terror.

Ele recosta um dos ombros na soleira da porta em um claro sinal de despreocupação.

— Não vai me convidar para entrar, amor? – a voz sexy dele faz os pelos do meu corpo se arrepiarem.

Como se já não bastasse o cheiro dele...

Prendo a respiração com raiva diante da pergunta feita com tanto deboche.

— Eu acho que você não entendeu o pé na bunda que eu te dei quinhentos anos atrás.

Encosto-me no lado oposto da soleira da porta exatamente como ele. Minhas sobrancelhas retesadas na minha melhor cara de deboche.

— Então você vai ser durona? – ele falou e sorriu mais uma vez. – Gosto disso. Vai aumentar meu prazer ver essa sua cara de deboche virar uma linda carinha de orgasmo quando eu montar em você.

Um aperto involuntário se faz presente no meio das minhas pernas. E eu sinto vontade de me bater por isso.

O desconhecido sorri ainda mais ao sentir a excitação através do laço.

— Vamos deixar umas coisinhas bem claras... Primeiro: eu não sou égua pra ser montada. Segundo: não vou te convidar para entrar na minha casa. Terceiro: se manda!

Puxo a porta para frente a fim de fecha-la. Mas sou impedida pela mão forte do homem que a para no meio do caminho.

Minhas mãos tentam forçar a porta do outro lado. Mas a força dele é muito maior do que a minha, de forma que eu não tenho outra escolha a não ser voltar a abri-la.

— Vamos deixar umas coisinhas bem claras... Primeiro: você vai me deixar entrar porque consigo ouvir a sua loba gritando por mim desde que pisei neste quarteirão. Segundo: eu não vou embora daqui sem você, e terceiro: eu vou te montar até você perder o juízo porque você é quem está pedindo isso.

Meu coração falha uma batida ao ouvir suas últimas palavras.

— E então, lobinha? O que vai ser?

Eu não podia simplesmente fechar a porta e sair pela janela. Ele estaria do outro lado antes que eu colocasse o pé para fora. Dar um murro na cara dele e sair correndo porta a fora era uma opção mais do que suicida.

— Já que você está sendo tão educado, por favor, entre. – eu digo ironicamente dando passagem para que ele passasse.

O homem de cabelos loiros dá um sorriso ladino com ar de vitória. Devagar, ele coloca os pés para dentro da minha casa e entra em meu apartamento.

— À propósito, lobinha... Me chamo Klaus. Klaus Mikaelson.

— Ninguém liga, ninguém se importa. – eu digo enquanto fecho a porta.

— Deveria. Vai ser a senhora Mikaelson a partir de agora.

Aquelas palavras me fazem fervilhar de raiva.

Vou a passos duros até ele. Meu corpo parando a centímetros do seu.

— Escuta aqui totó, se você pensa que vai me dominar com essa pose de macho alfa escroto, você tá muito enganado. A única senhora que eu vou ser é de mim mesma, entendeu?

Meu dedo indicador bate em sua caixa toráxica a cada palavra proferida.

Klaus apenas fica calado olhando para mim como se eu fosse uma pirralha brigando por seu brinquedo. Um brilho em seus olhos azuis me faz ver que ele está achando tudo muito engraçado.