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Layla Costa

— Qual roupa você acha melhor, amor? — Perguntei nervosa encarando os dois modelidos em cima da cama.

— A branca — Respondeu — Fica mais linda de vestido.

Beijou meu rosto, eu sorrio pegando o meu vestido deixando de lado a calça com o cropped. O celular do Enzo começou da tocar e ele atendeu, pelo tom de voz e pela conversa era assunto do trabalho.

— Eu já lhe falei que não quero erros, eu te pago muito bem pra fazer a merda do seu trabalho — Aumentou o tom de voz — Eu não quero saber... não me importa se isso aconteceu com você....trate logo de concertar seus erros se não eu lhe coloco no olho da rua.

Solta um suspiro com a conversa e me analiso em frente ao espelho, o vestido branco cai perfeitamente em mim o deixando bem soltinho como eu gostava de usar em almoços.

Passei meu perfume e coloquei os acessórios completando o look, calcei meus sapato de salto fino aneikeh, ele é aberto da cor azul bebê.

— Acho você muito duro com seus funcionários — Comento, ao notar que a ligação acabou.

— Tem que ser assim, Layla. Um bando de gente preguiçosa que não sabe fazer porra nenhuma e se eu não for assim, eles irão me prejudicar.

Diz, eu solto um suspiro e o encaro.

— Não me olha assim, a empresa é minha e os funcionários são meus então não se mete.

— Fala direito comigo, que eu estou dando apenas minha opinião — Apontei pra ele.

— Mais...

Ele não termina a frase e se cala ao notar o que iria falar.

— Mais o que Enzo? Porra para de ser assim cara.

Bufei irritada, ele virou a cara.

— Não quero discutir — Falou.

— Nem eu, mais parece que toda vez que eu expresso minha opinião, você age como um idiota.

— Idiota só porque não gosto quando você crítica tudo o que eu falo e como eu trato a porras dos meus funcionários? — Se exaltou — Eu não me meto no teu trabalho ou como tu se relaciona com seus patrões, então para de falar como eu devo tratar as pessoas em minha volta.

Com as mãos na cintura e com a expressão incrédula encaro ele como se não acreditasse no que ele estava falando.

— Eu vou embora — Aviso virando as costas, caminho até o closet e pego minha bolsa.

— Layla, não.

— Eu vou pra casa, já deu pra mim.

— Linda, desculpa — Ouço ele suspirar mais eu ignoro — Layla, fica por favor.

Ele segura meu braço me impedindo de sair do closet e ir embora.

— Não gosto quando você fala assim comigo.

— Desculpa meu amor, eu estou estressado com a firma e você veio falando essas coisas...eu não gosto e...— Respirou fundo — Desculpa, eu quero que você fique aqui comigo e com minha família.

— Enzo.

— Pelo menos para o almoço, amor. Se quiser te levo pra casa quando acabar — Diz, fazendo um carinho em meu braço.

— Depois iremos conversar, tudo bem?

Pergunto não ignorando o fato de termos discutindo o mesmo assunto de dias atrás ou melhor desde que começamos a nos relacionar.

Futuro PrometidoOnde histórias criam vida. Descubra agora