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Eloá Rodrigues

— Sabe o que é mais foda nisso? — Luiz me olhou — Que ela tinha uma insegurança do caralho com a Catarina, Alicia não gostava de me ver perto dela e eu até me afastei da Catarina pra deixar ela melhor pô.

Contou, eu fiquei calada apenas prestando atenção nele que demonstrava a raiva misturada com decepção em casa fala.

— Perdi trabalho e festa pra poder ficar com ela, parei de andar com os caras porque ela não gostava e fiz até amizade com uns playboy só porque eram amigos dela.

Mordo a bochecha sentindo uma leve culpa por contar pra ele mais passa rapidamente porque era o melhor a se fazer.

— Não deixei de fazer tudo, ta ligada? Porque isso seria uma tremenda loucura — Suspirou — Ela até parou de fazer umas paradas que eu não curtia também, então achei que tava de boa.

— Se vocês entravam em consenso isso não era tão ruim.

— Eu sentia que tinha uma parada diferente, umas atitudes dela bem estranhas mas eu tentava não olhar pra esse lado — Diz — Tentava me convencer que era só noia minha.

— Ai Luiz, se você sentia isso porque continuou? Eu não acredito que ficou com ela esse tempo todo diante desconfianças.

— Continuei porque eu gostava dela, Eloá.

Responde em um tom ríspido.

— Eu sinto muito, irmão. Eu sei como é se sentir traído, machucado e como se fosse a pessoa mais otaria do mundo — Falo após um tempo — Não posso te julgar, são seus sentimentos.

Ele não disse mais nada, nós ficamos ali em silêncio olhando para entrada da casa quando de repente o portão maior se abre, semicerro o olhar quando vejo uma hilux cinza entrando na casa.

— Quem é?

Pergunto ainda confusa semicerrando olhos pra ver enxergar a placa.

— Sei lá.

Ele diz ficando de pé, o acompanho ainda de olho no carro. A porta do caro se abre e a querida aparece com um sorriso no rosto toda animada, é tão contagiante que eu acabo rindo.

— Tia Emanuelle — Digo ao vê-la.

— Tavam me esperando? Que fofos — Ela diz — Eu iria fazer uma surpresa, bem a mãe de vocês que contou né. Aquela vadia.

Solto uma risada descendo as escadas indo até ela.

— E fez, não sabíamos que vocês estavam vindo — Digo a cumprimentando com um abraço — Oi tio Denilson.

— E ai princesa.

Beija meu rosto.

— Oi amor da dinda, que saudades eu tava de você — Tia Emanuelle abraça meu irmão e o aperta — Nossa você ta mais alto, não acha amor? Da última vez ele tava menor.

— Toda vez tu fala isso — o tio diz.

— Você que ta diminuindo — Luiz brincou com ela que fez uma careta.

— Ai tão lindo, nem parece que é filho do Vitor — Ela diz apertando o rosto do Luiz, que rir — Com a Eloá não estranho até porque é a cara da mãe e minha amiga é gata.

— Já to vindo ela e o pai se cutucando o dia todo — Comento com o tio Denilson.

— Nem me fale, dois chatos do caralho.

Futuro PrometidoOnde histórias criam vida. Descubra agora