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Levi Gabriel Menezes

— Papai tava com xaudade — Ana lis falou me abraçando forte — Você também?

Sorrio e balanço a cabeça confirmando.

— Sim, minha princesa. Eu tava com muita saudade de você — Beijo seu rosto.

— A vovó fez bolo.

— Então vai lá comer antes que o vô chegue e coma tudo.

Ela riu e desceu do meu colo indo até a cozinha, Elane sentou no sofá e eu fiz o mesmo encarando ela.

— O que aconteceu?

— Ela tava com saudades e eu resolvi vim fazer uma visita, juro que tentei convence-la que você iria nos visitar nas férias mais ela não quis saber queria vim te ver — Falou — A gente não vai ficar muito tempo, se isso se te incomoda...

— Não, Elane. Isso não me incomoda — Neguei — Foi só isso que aconteceu?

Perguntei notando que ela ainda estava aflita e incomodada com algo.

— Eu briguei com meu pai, ele chegou estressado como sempre e eu deixei umas coisas caírem em cima de uma papelada dele o que foi sem querer mais ele gritou comigo — Engoliu seco — Meu pai nunca gritou comigo daquele jeito, nós discutimos e eu sai de casa.

Solto um suspiro e passo a mão no rosto.

— Foi por isso que pediu pra ficar no meu apartamento?

— Sim, é um lugar que a Ana lis conhece e ela não estranhou — Respondeu.

— Como ela tá?

— Bem, na medida do possível — Suspirou — Esses tempo teve duas crises de asma, anda um pouco cansada mais ta tudo bem.

— Você me falou que as crises foram leves — Digo me sentindo culpado por não estar perto.

— Não menti, as duas vezes foram crises leves e não precisou ir ao hospital.

Solto um suspiro aliviado, da última vez que Ana lis teve uma crise ela passou semanas internada.

— Como está os exames dela?

— Na mesma, o sopro ainda não desapareceu — Diz mordendo os lábios e balançando a perna — O médico falou que iria sumir depois de um tempo mais isso faz um ano.

— Calma, Elane — Puxo ela para meus braços — Doutor Gian disse que esse sopro é fisiológico e pode desaparecer espontaneamente.

— Mais eu fico preocupada.

— Eu também, mais nossa filha ta bem e é isso que importa — Beijo o topo da sua cabeça.

— Gosto quando você fala assim — Elane diz levantando o rosto me encarando, ela abre um sorriso pequeno nos lábios — O jeito que fala nossa filha.

— Apesar de não ser de sangue eu criei a Ana Lis, tenho muito orgulho de dizer que ela é nossa filha.

— Obrigada por tudo, Levi — Elane diz me abraçando — Por ser esse amigo incrível, serio o meu pai nunca olharia na minha cara se soubesse que...

— Eu sei, mais não se preocupe com isso eu resolvi assumir a responsabilidade e cuido da Ana Lis como uma filha.

Falo agarrando sua mão, ela sorriu.

Futuro PrometidoOnde histórias criam vida. Descubra agora