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Eloá Rodrigues

As crianças ficaram no quarto assistindo um filme e eu desci a convite do Levi pra poder preparar um lanche para eles.

— Caralho que mancada — Ele resmungou, eu semicerrei os olhos.

— Aconteceu alguma coisa? — Perguntei confusa observando ele abrir os armários.

— Esqueci que faz dois dias que me mudei e ainda não fiz compras — Falou, eu soltei uma risada — Não temos comida, apenas água e bebida alcoólica.

— Péssimo para as crianças — Balanço a cabeça em negação, ele rir.

— Vou pedir no Ifood — Diz tirando o celular do bolso.

— Então irei aproveitar para tomar um banho — Aviso me levantando, ele me olhou.

— Quer ajuda? — Abriu um sorriso sugestivo.

— Vai se foder — Mostro o dedo do meio, ele solta uma risada.

Reviro os olhos e saio andando rindo, pego minhas coisas no carro e subo para o quarto.

— O Júlio ta fazendo o número dois — Camile me alerta antes de abrir a porta do banheiro.

Faço uma careta e me afasto da porta, Camile rir e diz que tem outro banheiro no quarto ao lado, eu sigo pra lá e vou tomar meu banho.

Não molho o cabelo deixo ele apenas em um coque, quando eu chegar em casa eu lavo e faço minha finalização com meus produtos. Saio do banheiro enrolada na toalha, vou até minha bolsa e visto a calcinha e a blusa no mesmo momento a porta se abre.

— Ai que susto — Dou um pulo para trás deixando a toalha cair.

— Eita porra, foi mal — Levi arregala os olhos me olhando.

— Para de olhar porra — Mandei pegando a toalha no chão me enrolado.

— Desculpa eu fiquei hipnotizado — Falou virando o rosto, eu rolo os olhos com o comentário e pego meu short na bolsa o vestido.

— Era bom bater na porta antes de sair entrando.

— O quarto é meu, pensei que estava usando o outro banheiro — Diz, ele da um olhada e ao me ver ja com roupas se recompõe — Pedi açaí pra tu e uma torta de limão.

— Obrigada — Agradeço guardando minhas coisas na bolsa.

Ele passou por mim indo pro banheiro e eu soltei o cabelo pra amarrar em um coque mais apropriado.

— Ai vai deixar de presente pra mim? — Ouço ele perguntar, eu me viro e o vejo segurando meu biquíni com um sorriso safado no rosto.

— Larga de ser otario, garoto — Rolo os olhos, me aproximo tentando pegar o biquini mais ele levanta a mão — Levi Gabriel para de graça, me devolve.

Consigo puxar de sua mão e me afasto guardando na minha bolsa, ele gosta de bancar o bobão as vezes.

— Levi Gabriel, faz um tempo que não ouço meu nome ser chamado assim — Diz, eu senti que ele soltou uma risadinha sem graça — Só você me chama assim.

— Ok, Levi o que você quer? — Me viro de frente pra ele com as mãos na cintura — To falando serio, sem enrolação que eu não gosto nada disso.

— Gosto que você é direta — Ele solta uma risada, eu solto um suspiro não aguentando tantos rodeios.

— E eu odeio quando você banca o bobo, parece que o espírito daquela criança atentada que vivia me provocando não saiu de você — Cruzo os braços.

Futuro PrometidoOnde histórias criam vida. Descubra agora