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Eloá Rodrigues

Acordo primeiro que Levi, observo ele dormindo ao meu lado e eu sorrio sentindo uma paz. Ele é tão lindo que parece que foi esculpido, a sobrancelha perfeita, os cílios perfeitos e a boca rosada bem desenhada me deixava maluca.

Levi Gabriel com certeza é um dos malditos escolhidos, não precisava de esforço pra ser bonito. Que ódio!

Aproximo meu rosto do seu e beijo a ponta do seu nariz, me levanto da cama com cuidado e sigo pro banheiro. Tomo um banho rápido, escovo dentes e me visto.

Vou preparar nosso café da manhã, coloco uma música e me animo dançando pela cozinha. Quando termino de mexer os ovos, me viro pra colocar no prato quando levo um susto com o Gabriel parado na porta me olhando, dou um gritinho ridículo e deixo metade do mexido cair no chão.

— Que susto Levi Gabriel, olha ai me fez derrubar — Aponto, ele explode na gargalhada.

— Foi mal princesa — Diz ainda rindo, eu bufei irritada — Não, não come.

Me desespero ao ver meu cachorrinho entrar na cozinha comer o que tava no chão, nem consigo impedir que ele coma, o Olaf é rápido demais.

— Poxa, ele não pode comer essas coisas.

— Relaxa, foi só hoje. Não vai fazer mal.

Coloco o resto do mexido que sobrou no prato e a frigideira dentro da pia.

— Bom dia meu amor — Ele deseja ne abraçando, encosto nossos lábios em um beijo gostoso e lento.

— Bom dia.

— Ta melhor? — Perguntou beijando minha mão.

— Sim, o remedio que tomei me fez dormir igual um bebê — Sorrio.

— Que bom. Tu ta cheirosa pra caralho — Ele diz, cheirando meu pescoço. Eu solto uma risada sentindo cócegas, Levi não se contenta em só me cheirar, ele beija meu pescoço me deixando toda mole.

— Ai amor...para — Digo manhosa sentindo cócegas, ele sabe onde é meu ponto fraco.

Olaf começa a latir subindo na perna do Levi que olha pra ele.

— Ih qual foi?

Olaf late mais alto, eu rir me agachando pegando ele o colo que se aninha em meu colo, faço carinho nele o deixando calmo.

— Filho da mãe, me odeia agora — Levi fala.

— Não fala assim com ele, Gabriel. Ele não te odeia só tava protegendo a mamãe dele, né amor.

Encho meu doguinho de beijos, ele late fofo brincando comigo. Coloco Olaf no chão que sai correndo animado, lavo minhas mãos e me sento pra tomar café com meu namorado.

— Irei conversar com minha mãe e minha avó hoje, sobre o Roberto — Comento — Iremos sair hoje.

— Teu tio tá ai né?

— Sim, já tínhamos planejado esse almoço. Luiz vai passar aqui pra me buscar.

Digo, ele assente tomando seu café.

— Pensou em fazer alguma coisa no seu aniversário? — Perguntou.

— Por incrível que pareça não pensei em nada, com esse tanto de coisa acontecendo eu não me dei ao trabalho de me esforçar pra fazer algo — Dou de ombros, eu realmente estava sem cabeça pra fazer festa e eu amo festas, ainda mais quando é meu aniversário — Posso chamar as meninas pra cá e pedir umas pizzas. Se você concordar, é claro.

Futuro PrometidoOnde histórias criam vida. Descubra agora