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Enzo Salles

— Aí Charles, olha quem resolveu aparecer — Albert falou jogando o braço ao redor do meu pescoço, o maluco tava tão chapado que ele quase me levou pro chão com ele.

Me soltei dele e me aproximei da mesa que a galera tava, geral com olhos baixo e rindo atoa.

— Separou da mulher e agora lembrou dos amigos — Charles falou me olhando.

— Quem disse que me separei? — Questionei pegando uma Heineken, abri a tapa com o dente e dei um gole.

— Janice ficou sabendo pela tua irmã e comentos com nós — Adrian falou fazendo a fileirinha na mesa e cheirando tudo, rolei os olhos e virei o rosto.

Janice, Alicia e as outras meninas estavam rindo dançando, a maioria alterada com as saias até o meio das coxas ameaçando mostrar a calcinha.

— Senta ai, irmão — Adrian afastou batendo no espaço ao seu lado — Fala pra nós, terminou mesmo?

— Não deu certo — Respondo rápido me sentando no lugar vago.

— Te falar a uma parada aqui, geral sabia que não ia dar certo — Albert falou chegando na mesa sentando na cadeira a frente — Tu lembra que a gente até te alertou? Tu não quis ouvir pô.

Fico calado e tomo mais um gole da cerveja.

— Ela gostosa e pá, mais ela não faz teu tipo — Negou — A Janice, a Alicia e as meninas ali é do nosso mundo irmão, tem que investir nelas que dá certo.

— Namoro é o caralho, nós é do mundão porra — Adrian falou — Só pau e água, sem estresse.

Solto uma risada e dou outro gole na cerveja.
Ainda bem que esses filhos da puta não bancam os conselheiros de relacionamento e não tocaram mais no assunto, bebi minha cerveja tranquilo e fiquei rindo das bobeiras deles.

As meninas se juntaram e notei que a Alicia ficou toda estranha quando me viu, deve ser porque eu sei que ela namora o primo da Layla. Albert tentou puxar ela pro lado dele mais a garota negou sentando do outro lado deixando ele bolado.

Minutos depois Janice sumiu com Adrian, Alicia tentou disfarçar dizendo que iria no banheiro mais notei ela mandando uma mensagem pro Albert que ficou com um sorriso grandão no rosto indo logo atrás dela.

— Ai irmão toma uma dessa ai — Charles jogou um saquinho com a branquinha — Matar a saudade.

— Não to usando mais.

Neguei jogando em cima dele.

— Colfoi pô, larga de ser pau no cu e cheira essa porra — Falou abrindo o saquinho e fazendo a fileirinha em cima da mesa, na hora me levantei.

— Tu que é filho da puta, to falando que não quero essa porra — Ele me olhou — Te acaba nessa droga ai irmão que eu to fora.

Deixei ele sozinho sai do camarote que ele tinha comprado, meti o pé daquela balada e fui procurar a porra do meu carro que eu tinha esquecido aonde tinha estacionado, lembrei que o manobrista sempre colocava perto dos bares lá na frente então fui lá.

Futuro PrometidoOnde histórias criam vida. Descubra agora