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Eloá Rodrigues

— Então, Fada fofinha como está seu chá? — Digo olhando pra Liz.

— Uma delícia — Ele diz, remexendo na xícara de brinquedo — Eu vou ser a fada fofinha e Vucê é a...

Ela pensa enquanto eu arrumo a mesinha de chá, colocando os biscoitos de plástico em cada pratinho rosa.

— Vucê é a fada englaçada — Declara, com um sorriso no rosto.

— Uau, tuuudo bem — Sorrio — Esses biscoitos estão tão gostosos, acho que os duendes mágicos capricharam.

Digo concentrada dando uma mordida no brinquedo, nem reparei que era tão pequeno e acabo mordendo meu dedo.

— Ai — Reclamo sozinha.

— Não foram eles tia ló, foi os elfos — Responde — Cuidados com os brinquedos — Riu baixo.

— Hum, seu pai pode ser o fadinho gostoso — Digo comigo mesma, imaginado meu namorado sem camisa apenas com um calção. Ele tá mais pra Deus grego, isso sim.

— Não pode, tia Lô — Liz negou, me olhando — Meu papai não é de comer.

Mordo as bochechas segurando a risada alta que eu iria dar. Ai meu Deus, crianças são seres tão inocentes.

— Exatamente tia Lô — Ouço a voz do Levi, eu vido a cabeça o vendo encostado na parede nos observando com um sorriso — Eu não sou de comer — Ele diz com deboche me olhando, quando se aproxima passa atrás de mim e sussurra — Mais você é, então pode ser a fada gostosa.

O maldito enfiou a mão no meu cabelo, agarrando puxando para trás, dando um beijo no meu rosto. Mordi os lábios sentindo um tesão do caralho, quase perdi a linha ali mesmo.

— Oi papai — Ana Liz sorriu — Vucê pode ser o elfo bonito, tudo bem?

Perguntou toda delicada, Levi concordou balançando a cabeça depositando um beijo no rosto da menina que fica com as bochechas vermelhas, Liz é uma fofa.

Percebo que Gabriel estava usando uma das sus roupas sociais, acabo estranhando.

— Você vai sair? — Pergunto curiosa.

— Sim, tenho que resolver algumas coisas antes de acabar essas ferias — Diz — Não vou demorar. Tudo bem se ficarem sozinhas?

Eu e Liz nos encaramos sorrindo.

— Não temos medo, papai.

Ele riu.

— Sabemos nos cuidar, não se preocupe — Afirmo passando confiança a ele.

— E o Olaf pode nos proteger — Ana Liz aponta pro filhote que dormia tranquilamente perto do sofá.

— Beleza, vou indo. Qualquer coisa me liga, manda mensagem.

— Ou posso fazer sinal de fumaça, sabe igual o Batman — Ironizo.

Ana Liz solta uma risadinha.

— Haha engraçadinha — Gabriel rolou os olhos — O Batman não usa fumaça, é BAT-sinal, otaria.

— Não fala isso papai, é feio — Liz o repreende — Pede desculpas pra tia Eloá.

Encaro meu namorado com um sorriso divertido nos lábios, achando graça a bronca da filha.

— Desculpa, fada engraçada — Ironizou, eu rir.

— Um beijo agora — Ana Liz mandou.

Eu amo essa menina.

Futuro PrometidoOnde histórias criam vida. Descubra agora