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Maratona: 1/3

Tiana Almeida

— Tira sua mão dai, Elói — Mando, ele banca o bobo — É serio.

— Foi mal ai, gatinha — Ele diz, tirando a mão da minha bunda subindo pra cintura.

Estamos na praça encostados no murinho perto da quadra, termino de comer o resto do meu açaí e me afasto dele jogando o copo no lixo.

— Esse negócio ai vai até que horas? — Ele perguntou apontando pro evento pros kids que tava rolando na praça.

— Uma quatro da tarde, sei lá — Dou de ombros — Porquê?

— Quero te levar em um lugar — Sorriu me puxando pela cintura, como ele tava sentando em cima da mesinha fico no meio de suas pernas — Tu vai gostar.

— Hum, que horas seria isso?

Questiono passando minha mão pelo seu braço tatuado, fito seus olhos castanho e desço o olhar para sua boca viajando nos lábios gostosos.

— Seis da tarde, vai tá ocupada?

— Provavelmente, tenho que terminar minha lição de casa. Mas posso sair as sete, beleza?

— Tranquilo — Sorriu — Mais posso te dar uma ajuda se quiser, qual é a matéria?

— Matemática e química — Respondo, ele abriu um sorriso.

— Minhas matérias preferidas, ai viu. Posso te ajudar, tem dificuldade em que?

— Em nada — Respondo.

— Coe linda, não fica com vergonha não. Fala ai.

— Em nada cara, eu sei tudo — Solto uma risada — Sou a primeira da classe e faço parte da turma dos cdf — Digo sem jeito — Então respondo em minutos.

— Serio mermo?

— Tenho troféus e medalhas de competições escolares — Conto, ele abre a boca chocado.

— Pô na moral, tu é uma caixinha de surpresa — Diz — Me deixa cada vez gamado em tu.

Ele diz me puxando pra mais perto, eu solto uma risada sentindo ele me abraçar beijado meu pescoço.

Ele tem vinte anos, é branco, tatuado, alto e olhos castanhos lindos. Elói trabalhava como moto boy e foi assim que nos conhecemos, ele trombou comigo na subida pro baile e ficou me perturbando pra me levar mais eu não quis, não sei como mais ele arranjou meu insta e não parava de me mandar mensagem.

Desde que decidi dar uma moralzinha pro Elói, nós vem se encontrando e pra minha supressa estamos saindo com frequência, coisa que eu não gostava porque enjoava rápido demais dos bofes. Não sei o esse filho da puta tem, porquê eu ainda não consegui desapegar rápido dele.

— Aí, tu mermo menor — Brayan chegou apontando — Sai de perto dela.

Elói não entende nada, eu reviro os olhos.

— Ih colfoi?

— Relaxa, é meu irmão — Bato no seu peito — Pera ai, rapidão.

Me afasto do Elói e vou até Brayan, pego na sua orelha o arrastando para um canto.

— Ai ai ai, Tiana — Reclama passando a mão na orelha.

— Que foi hein, moleque? Ta me fazendo passar mo vergonha.

Futuro PrometidoOnde histórias criam vida. Descubra agora