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Levi Gabriel Menezes

— Vem papai — Liz me chamou, ela queria que eu fosse no escorregador com ela — Vem comigo.

— Não posso filha, ai é só para crianças — Digo rindo.

— Hum, tá.

Ela escorregou depois correu de novo pra repetir, não tinha muitas crianças aqui e eu quis ficar fazendo companhia bem de perto para que Liz não se sinta sozinha. Procuro Eloá e a encontro do outro lado falando no telefone, parecia preocupada o que me deixou curioso.

O quê será que está acontecendo?

Tá tudo bem? — Pergunto ao vê-la se aproximando.

— Layla teve um mal estar e foi parar no hospital.

— Ela tá bem? Se não tiver temos que ir lá.

Digo preocupado, porra ela ta quase na reta final da gravidez. Sei lá, falta uns dois meses para minha sobrinha nascer e talvez seja algo sério.

— Enzo falou que não é pra se preocupar que ela tá melhor — Respondeu — Tem que repousar.

— Que horas foi isso?

— De Madrugada e agora que eles tiveram cabeça pra avisar, sua mãe e o tio Robert foram pra lá.

— Será que a Alice já quer vim ao mundo?

— Ainda não! Tá muito cedo — Diz — Ela tá prevista pro final de fevereiro e estamos em Dezembro.

— As vezes acontece nascer prematura.

— Sim, mas não é nada disso. Pelo que o Enzo explicou a Layla fez esforço pela tarde tentando organizar as coisas da neném — Bufou — E ainda disse que poderia arrumar pra ela, mas Layla prefere fazer as coisas só.

— Teimosa.

— Igual a você, dois teimosos — Acusou.

— Ih sobrou pra mim porque?

— Porque você e ela são dois cabeças duras — Diz — A noite irei fazer uma visita a ela, agora deixa-la descansar.

— É, e pelo bem que conheço a Ligia ela vai querer dormir essa noite com a Layla.

Eloá riu.

— Vai mesmo.

— Tia Vem.

Liz gritou a Eloá, minha noiva caminhou até ela sentando na cadeira de balanço ao seu lado que era grande suficiente para um adulto sentar, fui até elas e comecei a balanças ambas.

— Legal — Liz gargalhou.

Eloá estendeu a mão pra ela e a minha filha pegou entrelaçando, continuei balançando elas e aproveitei pra pegar o celular filmar a cena de ambas se divertindo.

— Papai eu quero Torta — Liz diz me olhando.

— A Elane tá demorando, será que ela vai querer ir mesmo? — Eloá perguntou se levantando no balanço.

— Não sei, vou ligar aqui pra ela.

Digo digitando o número, ela não atende e eu ligo novamente.

— Só chama — Comento indo até as mensagens vendo que o visto por ultimo dela tinha sido a uma hora atrás.

— Sobe e vai chama-la, eu fico aqui com a Liz brincando — Diz, eu concordo.

— Não demora papai.

— Não vou — Sorrio beijando a cabeça da pequena.

Deixo a área de lazer e sigo pro hotel, entro no elevador apertando o botão do quinto andar que era aonde ela estava hospedada, pego meu celular e procuro nas nossas conversas o número do quarto e quando acho é o momento que as portas de metais se abrem.

Futuro PrometidoOnde histórias criam vida. Descubra agora