13 | Desabafo

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Narradora

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Narradora

Hinata estava distante, pensamentos à um turbilhão e ainda com Naruto a chamando toda hora.
Ela respirou fundo e afastou as más lembranças.

— Hina?? — O Uzumaki já havia perdido a conta de quantas vezes tinha chamado pela morena.

— O-oi! — Respondeu com a voz falha, sentindo Naruto a chacoalhar com cautela.

— Oque você tem? — Perguntou aflito.

— Nada. Não foi nada, Naruto. — Desenhou um sorriso fraco em sua face, sorriso este que não convenceu nem um pouco o rapaz a sua frente.

— Não foi nada? — Perguntou incrédulo — Você tá aí parada cerca de minutos e me diz que não é nada?

— Me desculpa — Tirou as mãos de Naruto de seu ombro e as abaixou — Me desculpa mesmo, eu não queria te assustar.

— Mas oque aconteceu? Quem estava na porta? E de quem é esse cachecol no chão? — A bombardeou de perguntas que Hinata com certeza não queria saber as respostas, ou melhor, queria estar erradas sobre suas próprias respostas internas.

— N-não era ninguém Naruto, não se preocupe. — Novamente desenhou um sorriso falso que não passou despercebido pelo loiro, portanto foram interrompidos por um furacão Hyuga que passou correndo casa a dentro.

— Sumire? — Tentou segurar o pulso da filha mas ela foi mais rápida em se soltar e correr pro andar de cima. — Naruto... — Volveu seu olhar ao rapaz que pareceu entendê-la apenas pelo olhar.

— Eu acho melhor eu ir embora — Vestiu seu casaco que deixou no cabideiro ao lado — depois você me diz oque aconteceu, caso queira, é claro. — Riu e Hinata percebeu sua risada sem humor algum, estava tentando apenas ser cordial e talvez sentisse que Hinata não confiasse nele totalmente pra explicar oque havia acontecido. Oque era totalmente o contrário, a morena só não queria que suas teorias estivessem certas.

— Tudo bem e desculpa novamente, prometo que está tudo bem. – Posicionou as mãos enfrente ao corpo, tímida.

— Confio em você, Hime — Colocou uma mecha do cabelo azulado da moça atrás de sua orelha. — Se você precisar de qualquer coisa, me liga ou manda mensagem, deixei meu número anotado em um papelzinho em cima da mesa de centro.

Hinata se espantou mas logo viu um riso tímido se formar em seus lábios.
Fechou a porta assim que viu o rapaz adentrar o carro. Pegou o cachecol vermelho do chão e suspirou, colocou-o no cabideiro e voltou a sala onde imediatamente viu o pequeno papelzinho, se permitiu sorrir com aquilo, mas lembrou-se que tinha uma aborrecente pra confortar.

Subiu para o quarto e deixou o papel onde estava, não iria ver agora.

— Sumire — Bateu levemente na porta do quarto, mas não obteve respostas. Decidiu então entrar e sua garganta deu um nó ao ver a filha em posição fetal, entregue a sua tristeza. — Minha filha... — Se aproximou da cama e se sentou próxima da menina; Fez um cafuné nos cabelos arroxeados e perguntou com pesar. — Oque aconteceu meu amor?

Uma obra do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora