14 | Como um pai

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Narradora

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Narradora

Com o copo de água pela metade, Naruto fechou a torneira e retornou a sala, sentou-se novamente ao lado da Hyuga mais nova que agora já estava mais calma, e estava se sentindo melhor.

Naruto estendeu a mão e Sumire pegou o copo com um sorriso fraco no rosto, bebeu um gole de água e passou a encarar o copo.
O Uzumaki franziu o cenho encarando a garota, poderia jurar que já havia visto aquela expressão em algum lugar.

— É ISSO! — Pela emoção da recente memória, Naruto alteirou a voz e Sumire deu um leve pulo assustada. — Me desculpa. — Sorriu sem graça coçando a nuca

— Tudo bem. — Tirou o olhar do rapaz e voltou a fixar o olhar no copo de água, estava perdida em seus próprios pensamentos, confusa e sem respostas também.

— Eu não quero me intrometer — Naruto suspirou virando a cabeça um pouco pro lado oposto da garota, Sumire o encarou e ele voltou a falar: — Mas eu conheço esse olhar, é igualzinho o de alguém que conheci em meu passado.

A menina permanecia sem entender nada, mas Naruto logo continuou:

— Você está se culpando por algo, eu não sei oque é, e se não quiser se abrir e falar sobre, tudo bem – Esfregou as mãos uma na outra, nervoso, talvez com medo de dizer algo errado e fazer sua nora o odiar para sempre — Seja lá oque for, tenta conversar com a sua mãe, sei que ela vai te entender perfeitamente, Afinal é da Hinata que estamos falando, não é? — Olhou a garota que permanecia imóvel encarando-o.

— É... — Sua voz saiu baixa e mais fina que o normal — Mas não acho que ela irá me ajudar dessa vez...

— E por que acha isso?

— Bom, — Suspirou procurando um jeito de explicar — Está acontecendo muita coisa ao mesmo tempo, mas a minha principal preocupação é o meu pai... parece que ele voltou pra cidade e minha mãe simplesmente me proibiu de falar com ele! Ela não entende meus sentimentos, Naruto!

Naruto arregalou os olhos e fitou a garota que falava com voz de choro, ele não sabia oque dizer, afinal nem sabia onde Toneri estava ou por que o casamento dele e de Hinata havia chegado ao fim e muito menos por que Hinata não deixava a filha ter contato com ele, mas de uma coisa ele tinha certeza, Hinata tinha seus motivos e razões, ela não proibiria a filha de falar com o próprio pai por besteira, ela não é desse tipo.

— Você já tentou entender o lado da sua mãe? — Após alguns minutos pensando, resolveu falar.

— Eu tento! E como eu tento! Mas ela não me permite saber, pelo menos não "desse" lado. — fez aspas com os dedos.

— Que tal, eu bater um papo com ela e se ela me contar algo sobre.. eu te falo imediatamente, oque acha? — tentou se animar e animar a garota, pois já não sabia mais como consolar a menina, ele não tinha respostas pra exatamente nada do que ela procurava, e também não tinha certeza que conseguiria. Mas tinha que ao menos tentar.

Uma obra do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora