[CONCLUÍDA] • Hinata e Naruto tiveram um romance no passado porém separaram-se devido a brigas frequentes e más influências. O reencontro entre eles traz à tona antigas memórias e sentimentos, mas também traz consigo uma série de desafios e question...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Naruto
Konoha, 2004...
O mar... O som das ondas.. Isso me trás uma paz imensurável.
Aqui, sentado de frente para o mar, eu me vejo com os pensamentos longe. Pensamentos em tudo que tem acontecido comigo ultimamente e...
— Eae!
Porra! Eu só queria um momento de paz e reflexão sozinho!
Olho apenas por cima do ombro pois reconheci bem essa voz. A famosa voz da sabedoria.
Shikamaru vinha caminhando em minha direção com as mãos no bolso do jeans e um olhar preocupado. Com indiferença, voltei a fitar o mar. Ele se aproximou e sentou ao meu lado.
Eu estava despojado, abraçando minhas pernas que estavam levemente friccionadas, apenas sentindo o vento gélido encostar no meu rosto. Eu preciso dessa brisa fresca e salgada pra esfriar a cabeça. Sem muito ânimo, eu respirei fundo e fechei os olhos, em uma tentativa inútil de fazer minha mente se aquietar.
— Oi. — Tentei puxar assunto. Já que conheço o amigo que tenho, ele só ficaria ali, sem falar nada.
— Esse lugar nunca perde sua beleza, o que te trouxe aqui tão tarde? — Perguntou com seu tom casual de sempre.
Creio eu que agora seja umas 23h. Eu gosto de apreciar a praia de noite, é tão silenciosa e calma, ouço apenas o som das ondas quebrando no mar. Sempre que consigo venho para este local, é um pouco distante da cidade, mas vale cada segundo.
— Preciso colocar a cabeça no lugar. — Respondi simples.
— Entendo.
Ele deitou na areia, colocou as mãos atrás da nuca e ficou observando o céu, que por coincidência, estava cheio de estrelas. O olhei de soslaio pensando se ele veio somente para isso mesmo.
Se fosse pra ficar deitado, sem dizer nada, era melhor ter ficado onde quer que estivesse antes!
— Não vai falar nada? — Murmurei indignado.
— Eu não. — Retorquiu apático.
Silêncio novamente.
— E veio pra que então? — Não me aguentei. Ele só pode estar achando que tenho cara de palhaço!
— O mesmo que você. Apreciar a praia de noite, oras.
— Não, não! você nunca vem nem de dia, quem dirá de noite só para apreciar. Se não quer nada comigo, com licença. — Me levantei afim de procurar outro lugar para ficar só.
— Você por acaso precisa de ajuda com algo? já que estou aqui.. — Chamou minha atenção. — Ah não! Esqueci que você é o cara que nunca precisa de ninguém.
