17 | Conflito

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Narradora

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Narradora

— Bom, já te apresentei as áreas principais da empresa, agora vamos de volta pra minha sala que eu vou passar algumas papeladas para você preencher e finalmente começar seu trabalho. — Naruto guiou-se ao elevador chamando este ao seu andar.

No curto período de espera, Naruto franziu o cenho quando viu o olhar de Kiba mudar, o olhar entendiado de antes, agora estava fixado em algo, parecia fascinante. então o loiro seguiu o olhar do mesmo, encontrou uma linda loira na recepção, olhos verde-água e um rabo de cavalo longo, ela estava inclinada na mesa, assinando algo.
Dando uma ótima visão aos demais.

Os olhos do moreno saltaram, e Naruto o encarou feio, não tinha total certeza ainda, mas suspeitava de que tenha sido ele que viu com Hinata no dia anterior.

— Você não disse que é "meio" comprometido? — Exclamou o loiro.

— É, mas olhar não arranca pedaço, certo? — Lançou uma piscadela para o loiro. — Certeza que você está se matando aí para não olhar, só para me dar lição de moral.

— Negativo. Minha mãe criou um homem.  — Fitou o novato. — Ficar babando em mulher que nunca viu na vida é coisa de moleque. Você gostaria que alguém ficasse olhando desse jeito para a sua "companheira" ?

Naruto pode ter cometido muitos erros em sua vida, mas falta de caráter não foi um deles. Seus pais sempre lhe ensinaram a respeitar uma mulher, independente de qualquer coisa.

Com pesar na voz, o Inuzuka respondeu:

— Claro que não!

— Então pronto! Não seja esse tipo de babaca, ainda mais com ela!

— Com "ela"? — Encarou o empresário. — Está se referindo a alguém em específico, senhor?

— Esquece, vamos! — Naruto entrou no elevador que acabará de chegar.

Ambos ficaram quietos e falavam só o necessário durante o resto do dia.

Hinata

Me virei de costas analisando meu vestido no espelho e até que não estou tão ruim para uma mãe de 32 anos.

— Você está um arraso, coroa. — Ouvi a voz de Sumire e a olhei adentrar o quarto.

Ela se jogou na minha cama toda esparramada e apoiou o queixo nos cotovelos, me encarando.

— Coroa? Quando foi que eu perdi o respeito aqui?! — Decidi provocá-la. Essas brincadeiras são costumeiras para nós, não a trato como filha sempre, na maior parte do tempo tratamos uma a outra como melhores amigas.

Percorri meus olhos pelo quarto e avistei as duas almofadas que eu mantinha no pequeno sofá preto suede. Peguei uma delas a arremessei contra a garota que fingia estar dormindo.

Uma obra do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora