Tudo começou com um homem chamado Júlio, Júlio Lucca. O motivo dos pensamentos impuros mais secretos da jovem Aurora. Uma linda menina de dezenove anos de idade que ficou loucamente deslumbrada por esse homem assim que o vê, foram três vezes para se...
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Ao colocar Aurora na cama vejo que ela já está de olhos fechados, em um sono pesado, sorrio vendo seu rosto finalmente calmo, hoje o dia dela não foi dos melhores, não imagino como o mundo deve estar sendo pesado para ela. Me deito ao lado dela depois de tirar a roupa suja dela enquanto ela reclamou um pouco, mas não estava confortável.
Ela disse que me ama.
Sorrio olhando seus lábios carnudos relaxados tocando as mãos dela. Me aconchego na cama para dormir ali também, acabo pegando no sono.
Sinto um toque na minha barba, a mão macia de Aurora passa pelo meu rosto como se ela quisesse gravar todos os detalhes dele, abro os olhos devagar encontrando os dela que me olham atentamente.
Seus olhos que sempre me fascinaram, em seu rosto inexpressivo, queria tanto saber o que se passa na cabeça dela, o que ela quer, o que eu posso fazer para ajudar, e o mais importante, eu tenho espaço na vida dela?
Ela finalmente sorri para mim, vendo minha cara de confusão olhando para ela.
- Eu te amo. - Ela diz calma. - Eu te amo Júlio. - Ela diz novamente tocando o meu rosto, fecho os olhos aliviado de ouvir isso, por alguns momentos duvidei que ela ainda me amasse.
A abraço, a puxando para mais perto de mim, segurando ela com medo de a perder.
- Eu te amo Aurora. - Falo com voz grave.
- Me perdoa por tudo, eu sei! Nós erramos em tudo, eu errei com a gente, fiz escolhas que me arrependendo todos os dias. - Falo no ouvido dela.
Ela volta a me olhar nos olhos, me olhando com ternura.
- Me desculpa por não ter lutado por você, por nós. - Ela fala e eu acabo me surpreendendo. - Você errou, e eu fugi, e só consegui acabar com a vida de duas pessoas incríveis, tudo foi culpa minha. - Ela diz certa disso.
- Você não tem culpa de nada. - Falo sério. - Sobre lutar por nós, acho que nós dois fomos orgulhosos demais para não lutar um pelo outro, nos trazendo a o que vivemos hoje. - Falo em meio um tristeza por saber que as coisa poderiam ser diferentes.
