Tudo começou com um homem chamado Júlio, Júlio Lucca. O motivo dos pensamentos impuros mais secretos da jovem Aurora. Uma linda menina de dezenove anos de idade que ficou loucamente deslumbrada por esse homem assim que o vê, foram três vezes para se...
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Hoje está sendo um dia cheio de altos e baixos, mas com a minha mãe por perto não teria como ser diferente, essa mulher sempre consegue me tirar do sério, com tudo não consigo deixar de sentir sua falta. Depois que o meu pai morreu ela se afastou de tudo e todos com a desculpa que todos nós a fazíamos lembrar dele, e o fato do filho preferido dela ter feito algo tão horrível a quebrou completamente. Então ela achou mais fácil fingir que não tinha mais família, que eu Arthur e Bia não existíamos.
Mas certo, resolvi tentar mais uma de muitas tentativas de fazer ela entender que somos uma família, e que ela pode sim voltar a viver conosco, mas claro, Aurora é minha família e não deixarei ela falar nada nem intervir nisso, Aurora já viveu a cota de sofrimento para uma vida toda, a protegerei de qualquer um, até mesmo das garras da minha mãe.
Minha casa está cheia com nossos amigos, todos estão felizes por finalmente eu e Aurora nos casarmos, cada um aqui acompanhou e viu como cada um de nós dois sofreu durante esses anos. É muito bom compartilhar agora minha felicidade com eles.
- Julio quem é aquele homem que eu nunca tinha visto? Seu amigo? - Ava fala olhando disfarçadamente para o seu Roberto, pai de Aurora. Olho para ele notando que ele também olha na nossa direção.
- O pai da Aurora? - Pergunto um pouco confuso.
- Ele é pai dela? - Ela me olha de supetão.
- Sim, o Roberto. - Falo sorrindo por ver que ela olha para ele de nova toda cheia de sorriso.
- Ele é casado, solteiro? Não que eu vá pular nele, é claro. - Ela sorri travessa.
- Ele é viuvo, vou te apresentar a ele, vem! - Falo mas ela segura meu braço com força.
- NÃO!!! - Ela fica envergonhada. - Eu só vou apreciar de longe.
- Então tá bom, eu já volto. - A abraço rapidamente e vou até onde vejo minha menina conversando com meu filho e a Livia.
- Oi amor. - Digo entrando na rodinha abraçando minha noiva pela cintura.
- Oi bebê. - Ela sorri, com esse sorriso iluminado que me derrete, ficamos aparte da conversa que estava rolando.
