Capítulo 52 (J) Surfe.

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São 7:00 da manhã e eu já estou na academia, onde me sinto mais confortável nesses últimos meses, passo boa parte dos meus dias fazendo algum esporte, parei com a bebedeira e as mulheres, pode ajudar por um tempo, mas não cura o espaço que ficou, ...

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São 7:00 da manhã e eu já estou na academia, onde me sinto mais confortável nesses últimos meses, passo boa parte dos meus dias fazendo algum esporte, parei com a bebedeira e as mulheres, pode ajudar por um tempo, mas não cura o espaço que ficou, não melhora nada. voltei a surfar, faço academia antes ou depois do serviço, e quando não consigo dormir saio para correr, sentir meu pulmão ardendo enquanto corro, me faz esquecer por alguns minutos. 

As vezes me pergunto se devia perguntar por ela, só para acalmar meu coração, ou entender que ela está bem sem mim, que foi o melhor, mas eu não faço isso, prefiro agir como se ela não existisse. 

Acho que saber, saber que ela está com ele, acabaria sendo pior, e o pior, que eu a deixei de mão beijada, me odeio tanto por isso, mas não há o que fazer, sou adulto e entendo isso. 

- Bom dia pai. - Arthur diz ao me ver cruzar a porta de casa. - Vai começar a competir como fisiculturista é? - Faz piada com minha cara.

- Me larga de mão moleque. - Jogo a camisa molhada de suor nele. 

- Ahh merda, que nojo cara! - Ele joga a camisa longe. 

- Vai te arrumar, vamos trabalhar. 

- Humrum, vou para faculdade hoje, prova. - Ele sorri. 

- Tá bom. - Digo.

- Pai, a Bia já voltou. - Ele diz contente. 

- Eu sei, Joaquim me ligou, vou ver eles dois agora. - Falo subindo as escadas. 

Eu devia ter ido a Itália para essa reunião, mas falo por mim e pelo filha da puta do Matteo, que nenhum de nós queria isso. Todos esses meses foquei no trabalho, e tratei de resolver os problemas dele remotamente, mas essas reuniões anuais  tem que ser presencial, ainda bem que tenho Bia, ou Joaquim, vamos ver quem vai ser o próximo, espero adiar isso até o ultimo momento que eu não poder mais. 

Chego ao escritório, me sento e começo a ler uns processos, quando vejo Joaquim entrar pela porta, ele não faz piada, não fala nada, apenas senta na minha frente. Hum, estranho.

O PAI DO MEU MELHOR AMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora