Tudo começou com um homem chamado Júlio, Júlio Lucca. O motivo dos pensamentos impuros mais secretos da jovem Aurora. Uma linda menina de dezenove anos de idade que ficou loucamente deslumbrada por esse homem assim que o vê, foram três vezes para se...
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Consegui! Realmente consegui colocar Jame na cadeia! Depois da minha denuncia, e com a força de juiz amigo meu, o caso correu como um foguete. Sei que ele vai ser preso, mas o pior já aconteceu, a candidatura dele foi por agua a baixo, eu me assegurei disto. Vera me ajudou em tudo, e realmente se esforçou para dar certo. Ao chegarmos agora a tarde na empresa, recebo a ligação que esperava, acabava de sair o mandato de prisão para o desgraçado do Jame.
Nós dois entramos no meu escritório, sorrindo como fazíamos antes, em êxtase pela notica, e ver ela tão genuinamente feliz, como ela era antes, quando éramos felizes, me deu uma vontade enorme de a abraçar, o fiz, e sem pensar, logo a beijei. Meu maior erro.
O que me leva para esse momento.
- Aurora, não vai por favor! - Grito batendo no vidro do carro, a vendo com um semblante que me mata, sinto meu coração tão acelerado, nunca havia sentindo tanto medo de perder alguém até agora, até agora não fazia ideia do real valor que essa menina tinha na minha vida, e saber que a perdi dói.
Ele arranca com o carro me deixando parado ali, não consigo segurar as lagrimas que teimam em cair.
- PORRA! - Grito sem me importar no meio da rua.
Entro no meu predio de novo, subo de elevador sem saber o que fazer, caminho cego, sem ver ninguém na minha frente. Meu Deus! Que merda! Que merda! Eu fiz isso! Fecho os olhos e os abro como se quisesse que fosse um sonho.
- Tio, o que aconteceu? Você está bem? - Beatriz me para quando ando que nem um louco.
- Não, porra! Não. - Falo o que passa na minha mente.
- O que houve tio? Está me assustando. - Ela pergunta muito agoniada por me ver assim.
- Calma Júlio, foi melhor assim. - Vera aparece piorando a situação.
- Cala boca! - Falo mas nem olho para ela.
- Tio fala. - Beatriz fala perto de mim.
- Aurora foi embora com Matteo, o que esse filho da puta fazia aqui? Parece uma praga. - Falo com tanto ódio.
