Tudo começou com um homem chamado Júlio, Júlio Lucca. O motivo dos pensamentos impuros mais secretos da jovem Aurora. Uma linda menina de dezenove anos de idade que ficou loucamente deslumbrada por esse homem assim que o vê, foram três vezes para se...
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Já reconheço minha cidade, é bom estar em casa. Depois de um tempo, o lugar que parecia tão estranho para mim, me dá conforto agora. Júlio vai me deixar em casa, pois ele tem trabalho, e eu tenho que ir para casa, amanhã já começa minhas aulas novamente, a rotina de sempre.
- Então até depois princesa, a gente tem que marcar um jantar para contar para Arthur, tá bom? - Ele diz segurando minha mão, em frente minha casa.
- Sim, estou tão feliz que tudo vai ficar claro agora, odeio mentir para ele. - O beijo. - Obrigada por tudo. - Falo meiga.
- Obrigado você, por me fazer feliz. - Ele sorri lindo. - E por ser tão gostosa. - Seu rosto sério falando isso me deixa vermelha. Sorrio também.
- Então já vou entrar, até mais. - Me despeço boba.
- Até mais. - Ele diz.
Entro em casa, assim que abro a porta fico sem reação com o que encontro.
Arthur e Lívia quase pelados se pegando como se não houvesse amanhã, quando eles me vêem se assustam, então começam a se vestir rápido.
- Aurora, a gente... - Lívia fala nervosa.
- Eu vou para o meu quarto. - Digo tentando não sorrir da situação.
- Rora. - Escuto Arthur me chamar, mas já estou no quarto.
Então, Lívia e Arthur, huh? Não posso dizer que não esperava, aquele ódio todo só podia ser amor, estou feliz por eles, só não entendo porque não me falaram nada. Não demora muito Lívia entra no quarto.
- Amiga, posso entrar? - Pergunta desconfiada.
- Pode sim. - Sorrio amigável.
- Você está zangada? - Pergunta triste.
- Amiga não! Por que eu estaria zangada? - Paro de desfazer minha mala e sento na cama.
- Não sei! Ficamos com medo de você não gostar, não sei, Arthur mais do que eu. - Sorri aliviada.
- Eu fico feliz, se vocês dois estiverem felizes. - A abraço. - Sabia que esse ódio todo era amor. - Gargalhamos juntas. - Pensei que você era apaixonada pelo meu pai, e não pelo Arthur. - Começo a sorrir mais, ela bate no meu braço.
