Capítulo 72 (A) Coração.

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JULIO LUCCA

JULIO LUCCA

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Estou em mais um dia de trabalho, perdida olhando pela janela, Roma é tão linda, cheia de coisas para fazer, sua estrutura perfeita me encanta, porém tudo isso não me faz sentir em casa, não consigo sentir que aqui é o meu lar

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Estou em mais um dia de trabalho, perdida olhando pela janela, Roma é tão linda, cheia de coisas para fazer, sua estrutura perfeita me encanta, porém tudo isso não me faz sentir em casa, não consigo sentir que aqui é o meu lar. 

Imaginei que vir para cá novamente iria ser difícil, abandonar minha vida novamente, viver para empresa do meu marido e fazer seu legado continuar, eu só não poderia imaginar que seria tão difícil assim, deixar Portland, deixar ele, cada dia que passa me sinto mais sozinha, e minha saudade não passa e não diminui. 

- Carlota, preciso dar um volta, eu retorno para reunião das 13:00, ok? - Falo pegando minha bolsa. 

- Tudo bem senhora, mas estamos passando a agenda de hoje? Você não escutou nada né? - Ela me olha com ar de riso. 

- Desculpa Carlota, hoje não estou com cabeça, só queria fugir um pouco. - Falo sorrindo um pouco. 

- Se vai animar a senhora, temos uma reunião com um homem da sua cidade, Portland, amanhã. - Ela diz olhando o iPad. 

- O que? Quem? Quem é ele? - Pergunto esperançosa. 

- O nome dele é David Brown. - Ela me confirma. 

- Ah. - Falo ficando sem animação novamente. 

- Desculpe, eu falei algo errado? - Ela me olha preocupada. 

- Não Carlota. - Sorrio triste. - Só pensei que era outra pessoa. 

Me sento novamente na minha cadeira, desistindo de sair, meu animo morreu até para respirar um pouco de ar puro. 

E seu fosse para Portland ao invés dele vir? Visitar minha cidade, e posso acabar encontrando ele por casualidade, ver se ele está bem, talvez seja disso que preciso. 

- Carlota, fale com o senhor Brown e diga que a reunião acontecerá em Portland, e cancele todas minhas reuniões presencias por uma semana, as que não der para cancelar diga ao senhor Lorenzo Barceló para atendê-los em minha ausência. - Falo com uma certa animação e um frio na barriga somente com a possiblidade de vê-lo. 

O PAI DO MEU MELHOR AMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora