capítulo 35 (A) Elevador. + 18

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Estou em casa atrasada para o serviço me arrumando como uma louca para chegar no horário, acabo batendo meu dedo no canto da cama, fico pulando no quarto, termino deitando na cama gemendo de dor

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Estou em casa atrasada para o serviço me arrumando como uma louca para chegar no horário, acabo batendo meu dedo no canto da cama, fico pulando no quarto, termino deitando na cama gemendo de dor. Nesse momento que paro e fecho os olhos, vem um flash vivido na minha mente. Matteo em cima de mim, com suas veias da testa saltando me olhando com um olhar assassino de tão perigoso, me possuindo com perfeita sincronia, seus gemidos roucos no meu ouvido me levando a loucura. Me levanto de uma vez da cama. 

Para Aurora, não pensa nisso. Esquece. 

Passo a mão no rosto para me recompor. Saio correndo de casa, vou para minha parada, ainda bem que o ônibus já está vindo. Desço no meu ponto, atravesso a rua, já vendo o prédio da firma, quando estou na porta escuto uma buzina, olho pra trás e o que vejo esfria minha barriga. 

Ele de novo, agora de verdade! Matteo está em uma moto, ele estaciona, então caminha na minha direção, o que me tira de orbita por uns segundos. Eu não tenho psicológico para ver esse homem logo um dia depois de tudo que aconteceu. 

- Buon pomeriggio signorina Aurora. - Ele diz com voz rouca. 

- Oi? - Olho para ele piscando varias vezes, sentindo seu cheiro bom, ele deve ter acabado de sair do banho, seu cabelo está molhado. 

- Boa tarde. - Ele diz simples. 

- Ah, boa tarde. - Respondo. 

- Vamos entrar, já estou atrasado. - Diz entrando, eu o sigo. 

Andamos em silêncio, um ao lado do outro, ele ocasionalmente me olha de canto, e esboça um sorriso com minha falta de jeito e vergonha que são claras agora. 

Entramos no elevador, ele aperta o botão do nosso andar, assim que a porta se fecha ele olha em minha direção, que desvio o olhar, estou morrendo por dentro de vergonha. Matteo vira novamente para frente com um sorriso fino. 

Minha mente volta de novo as lembranças de ontem. 

Nós dois grudados, sentados de frente nos olhando nos olhos, enquanto um prazer quase doloroso tomava conta dos nossos corpos, suas mãos fortes apertando minha carne, me fazendo me contorcer de prazer. Aperto uma perna na outra, mordo o lábio.

O PAI DO MEU MELHOR AMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora