Subconsciente

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Acordo com a luz do sol invadindo o quarto como se me convidasse para aproveitar o dia, eu abro os olhos mas a claridade me impede de mantê-los abertos, eu estava com uma dor de cabeça chata, e demorei alguns instantes para assimilar o ambiente ao meu redor. Eu estava no quarto do hotel, coberta apenas por um lençol enquanto sentia um peso nas minhas costas, me mexi relutantemente sentindo que não descansei nada na noite passada e pelos flashes de memória que eu estou tendo eu realmente não tinha dormido nada. Tentei me levantar e ouvi um resmungo familiar, ao olhar para trás vi que o Jay ainda estava dormindo agarrado em mim e ao ver seu belo rosto acabo sorrindo. Olho ao redor vendo que nossas roupas estavam jogadas pelo chão, a cama estava tão bagunçada que parecia até que havíamos lutado sobre ela e tinha um balde de champanhe com uma garrafa vazia nele. Eu dei um sorriso ao lembrar da noite passada, após o festival das lanternas nós dançamos, entramos no mar de roupa, bebemos mais do que eu havia bebido a minha vida inteira e ao voltarmos para o quarto fizemos amor como se não houvesse amanhã. Eu tento me levantar da cama sem acordar o Jay, mas assim que tento me levantar ele resmunga novamente e finalmente acorda.

Jay - Não! Fica aqui mais um pouquinho.

Ele diz me puxando para si e pude perceber que ele estava cheio de preguiça.

S/N - Amor eu preciso ir ao banheiro.

Jay - Não precisa não, faz no baldinho. 

Eu comecei a rir e me levantei da cama correndo em direção ao banheiro. Eu fiz minhas higienes e logo voltei para a cama vendo que o Jay apesar de ainda estar deitado estava mexendo no celular, ele parecia estar com uma certa dificuldade para enxergar por causa da claridade que invadia o quarto sem pedir permissão e eu fui até a janela fechando as cortinas para deixar ele mais confortável. Subi na cama engatinhando e ele deixou o celular de lado para me puxar até o seu peito.

Jay - Tá se sentindo bem?

S/N - Tô porquê?

Jay - Não sei, você bebeu metade do álcool da ilha ontem.

Eu comecei a rir e ele entrelaçou nossos dedos acariciando o mesmo.

S/N - É que eu estava feliz.

Ele me encarou e sorriu preguiçoso para mim.

Jay - Eu também estava e estou...

Eu sorri deixando um beijo em seus lábios e descansei minha cabeça em seu peito aproveitando o momento. Eu nunca iria me cansar da sensação de estar nos braços dele, era uma sensação de paz, calma e felicidade, mas ao mesmo tempo também me causava uma euforia e uma excitação que eu nunca tinha vivenciado anteriormente. Ele acariciava as minhas costas e eu passeava com meus dedos pelo peitoral definido dele rezando que aquela felicidade se tornasse rotina.

Jay - Tá pensando em quê?

Eu o encarei e ele ainda estava bem sonolento.

S/N - Que eu queria que fosse sempre assim.

Jay - Assim como?

S/N - Só nós dois no nosso mundinho.

Jay - Se depender de mim vai ser sempre assim.

Eu sorri deitada em seu peito e fiquei ali, um silêncio confortável se fez presente e eu amava me concentrar nos sons externos que me lembravam que eu estava em um verdadeiro paraíso. As ondas do mar, o canto dos pássaros, todos esses sons me relaxavam cada vez mais e quando percebi estava cochilando nos braços do homem que eu amo, quando acordei daquele sono leve e tão gostoso o Jay parecia estar acordando também e só então percebi que alguém estava batendo na porta. Após algum tempo assimilando que aquilo não era um sonho eu vesti uma roupa rapidamente e atendi a porta enquanto o Jay corria para o banheiro. Ao abrir a mesma fui golpeada por um perfume extremamente doce que causou um certo enjôo no meu estômago que estava de ressaca. A mulher de longos cabelos dourados adentrou o quarto sem pedir licença e percebi que ela estava usando um maiô vermelho com flores brancas que deixavam seus seios fartos em destaque, além disso ela estava usando uma saia verde que ia até o seu joelho e tinha uma longa fenda, a saia tinha alguns babados e devo admitir que ela estava linda.

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