The Maid

Trégua passageira

Eu não sabia o que estava acontecendo comigo mas eu simplesmente não podia mais deixar elas me tratarem como se eu não fosse ninguém para o Jay, eu jamais faria nada parecido a algum tempo atrás. Minha autoestima simplesmente não deixaria, mas em um mês tanta coisa pode mudar e realmente mudou. Eu nunca pensei que um homem como o Jay pudesse sequer olhar para alguém como eu e agora estávamos noivos. Eu nunca pensei que minha arte pudesse ser valorizada e agora eu tinha chego tão longe no concurso, tinha ganho tanto dinheiro e até mesmo conseguido um trabalho com o maior artista da Coréia. Já estava mais do que na hora de acreditar em mim mesma. Em tomar as minhas próprias decisões e de parar de deixar que as pessoas pensem sequer por um momento que podem pisar em mim. Ontem antes do Jay entrar no meu atelier arrumando briga com o Jiyong ele me disse uma frase que ecoou pela minha cabeça enquanto a Jennie e a mãe do Jay se juntavam para me humilhar. Eu fecho os olhos por alguns segundos lembrando do olhar dele sobre mim enquanto ele falava.

Jiyong - "As pessoas só vão te tratar como se você não fosse nada se você permitir isso. Você não pode deixar aquela mulher dissimulada pisar em você pois ela é só uma riquinha mimada que depende da fortuna dos pais ou do marido para fazer tudo. Mas você é uma artista que veio de outro país para lutar pelo seu futuro e está construindo a sua carreira. Você é melhor do que ela em todos os sentidos! Você tem poder para fazer ou conseguir o que quiser. Será que você não vê o quanto você é maravilhosa? Você não precisa aturar isso!"

Agora, seguindo o conselho dele de usar o meu poder para fazer o quê eu quiser eu estava com o Jay em uma coleira improvisada e com as mãos completamente imobilizadas pelo cinto. Eu dava risada enquanto a imagem do olhar perplexo da mãe dele se repetia diversas vezes na minha cabeça, até que uma voz quente me alertou enquanto eu abria a porta do quarto.

Jay - Quero ver se você vai continuar sorrindo quando eu estiver alargando você todinha...

O hálito quente dele bateu contra o meu ouvido causando um arrepio com a ameaça deliciosa.

S/N - Você só vai conseguir fazer isso se eu te soltar.

Eu o encarei com um sorriso ladino e a cara de safado que ele fez ao erguer uma sobrancelha fez minha intimidade se contrair involuntariamente.

Jay - Ah você vai me soltar... Porque eu sei que você é uma cadelinha safada que está doida pra que eu te foda!

Ele usou a força do corpo dele para prender meu corpo contra a porta no momento que nós entramos no quarto e eu fechei a mesma.

Jay - Eu posso ver pela forma que você está ofegante. Pela forma que aperta suas coxas buscando o alívio que somente o meu pau batendo bem no fundo dessa sua bocetinha gostosa pode te causar.

Eu nem mesmo tinha percebido que estava apertando as minhas coxas mas ele tinha razão, minha intimidade estava escorrendo de desejo e mesmo sem usar as mãos a forma como ele prendia meu corpo contra a porta me enlouquecia e quando percebi já estava beijando seus lábios rosados que ainda estavam melados com o meu mel e se é que isso é possível isso deixava tudo ainda mais gostoso. Eu levei minhas mãos até as dele tentando soltar o cinto sem parar nosso beijo nem por um segundo e no momento que ele se soltou eu esperei o barulho do cinto caindo no chão mas ele não veio. Eu senti as mãos dele sobre o meu corpo e isso era tudo que eu queria. Antes que eu pudesse abrir os olhos ele me virou de costas para ele e eu senti sua respiração quente no meu pescoço antes de sentir as mãos dele no meu uniforme rasgando o mesmo causando um pico de surpresa e prazer tão grande ao ouvir o som do tecido rasgando que eu gemi.

Jay - Por mais que você fique uma delícia nesse uniforme eu nunca mais quero ver você usando ele.

Eu senti algo ao redor do meu pescoço e só após um segundo eu percebi que era o couro do cinto dele, ele colocou o mesmo ao redor do meu pescoço e fechou o mesmo puxando um pouco para cima, ele mordeu levemente o lóbulo da minha orelha antes de sua voz rouca se fazer presente reverberando de uma forma tão poderosa que eu senti todo o meu corpo se contraindo.