No dia em que eu perdi a mulher que eu amo, eu não recebi nenhum sinal ou prelúdio do que viria. O dia não estava fechado, um gato preto não cruzou o meu caminho e eu não passei debaixo de nenhuma escada. Eu não tive nenhuma preparação para o que estava por vir, nenhum sinal de que eu perderia tudo de mais precioso que eu tinha em apenas alguns minutos. Talvez se tivesse chovido eu tivesse aberto as persianas para ver a chuva, assim o quarto não estaria tão escuro e eu poderia ver que a mulher com o perfume da S/N na verdou se existade não era ela. Se um gato preto tivesse atravessado o meu caminho, talvez eu tivesse mudado o meu percurso e não teria voltado para aquele quarto. Desde que a S/N saiu pela porta da minha casa eu imaginei vários cenários que poderiam ter evitado tudo que aconteceu. Mas no fim eu sei que a única mudança que poderia ter evitado tudo isso, era a minha e eu estava decidido a fazer isso acontecer custe o que custasse. Por isso quando a mulher que eu amo foi embora dizendo coisas horríveis, eu cheguei a acreditar por uma pequena fração de segundos, cheguei a acreditar que poderia ser verdade que aquele filho poderia não ser meu e que ela realmente poderia estar me traindo com o G Dragon. Mas ao entrar em casa sentindo toda a força do meu corpo se esvaindo eu vi a Jennie no topo da escada e soube que ela tinha sido a causadora de tudo aquilo. Ela que me envenenava diariamente contra a S/N, ela que percebendo que eu não queria mais ela, usou o perfume da mulher que eu amo para conseguir nos separar. Tudo isso era culpa dela e quando eu percebi tudo que ela tinha feito eu senti o meu sangue ferver, eu praticamente não enxergava mais nada na minha frente e quando percebi estava subindo as escadas atrás dela pisando firme e com sangue nos olhos.
Jennie – Jae... Jaebeom o quê você vai fazer?
Ela arregalou os olhos e eu pude ver o medo que ela estava, mas eu simplesmente não conseguia parar.
Jennie — Jae... Eu não fiz por mal eu juro...
Eu dei uma risada sarcástica enquanto ouvia a voz trêmula dela se afastar pois ela começou a correr em direção ao quarto.
Jennie — Jae não faz nada do que você possa se arrepender. Eu sou a mãe do seu filho!
O medo fazia ela se engasgar com as palavras e nem mesmo isso poderia me parar agora.
Jennie – Jae não faz nenhuma besteira por favor!
Ela implorou e quando eu finalmente consegui emitir algum som, minha voz saiu decidida.
Jay — Besteira? Não... Só vou fazer o que já deveria ter feito a muito tempo! Vou te tirar da minha casa!
Jennie — Não Jae por favor eu não tenho pra onde ir!
Ela tentou argumentar mas nada me convenceria agora, tudo que estava acontecendo era culpa dela. Eu até poderia perdoar as coisas que ela fez comigo, mas jamais perdoaria o fato dela ter feito a S/N me deixar.
Jay — Então fica em um hotel... Na minha mãe... Onde você quiser, mas aqui você não fica mais!
Quando ela se viu sem saída tentou se trancar no meu quarto mas eu impedi abrindo a porta a força o que fez ela gritar e começar a chorar enquanto tentava fugir de mim que só queria tirar ela daqui a qualquer custo.
Jennie - Para com isso Jay você está me assustando!
Ela pulou a cama tentando se afastar de mim e quando eu fiz o mesmo ela saiu correndo porta a fora, eu fiquei ali por alguns segundos pensando no que fazer e respirei fundo tentando controlar a minha raiva até que ouvi um barulho alto e um grito estridente que ecoou pela casa. Eu corri pelo corredor a fora e quando olhei para a escada meu coração quase parou de bater por alguns segundos. A Jennie estava caída no chão desacordada e com o salto da sandália quebrado. Ela tinha caído da escada e por mais que eu tivesse desistido de perseguir ela por alguns instantes eu tinha assustado ela o suficiente para ela descer a escada correndo. Tudo que eu sentia nesse momento era culpa e o pensamento de que se algo acontecesse com o nosso filho eu nunca ia me perdoar era o único que habitava a minha mente. Eu desci as escadas correndo e quando peguei ela nos meus braços tentando fazer ela acordar, vendo que ela não estava reagindo eu me desesperei. Eu vi a Dona Amélia se aproximando enquanto analisava horrorizada toda aquela situação.
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The Maid
Hayran KurguUma jovem do interior do Brasil ganha uma bolsa de estudos em Artes na Coréia do Sul e para se manter lá pede ajuda a sua tia que trabalha a anos como Governanta da família Park, por indicação de sua tia a jovem começa a trabalhar na casa do filho m...