NOTAS: triste me despedir assim, mas "para que haja um fim, é necessário que haja um começo" é esse ciclo se encerra hoje depois de um ano. obrigada, do fundo do meu coração, a cada motivação e por todo apoio que vocês me deram! vocês são lindos, todos! espero que esse cap aqueça o coração de vocês e façam vcs refletirem como eu.
Até mais, boa leitura e não se esqueçam: nunca é um adeus.
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Manhã de Natal.
Caroline.
Não soube como agir quando cheguei na casa de Day depois de tudo aquilo, mas me senti muito confortável quando sua mãe me abraçou e agradeceu por eu ter voltado. Suas irmãs ascenderam para mim com os lindos sorrisos dos Limins, tentando me dizer que estava tudo bem agora. Ainda não havia notícias do pai de Day, pelo que ela me contou ele acabou se trancando no escritório e não saiu mais. Bruno voltou com a gente, a mãe de Day arrumou o quarto que antes era meu para ele, me deixando ficar no quarto de minha amada.
Eu acordei com ela na manhã de natal e realmente foi especial. Era como se toda a tristeza que eu pudesse sentir ou toda a certeza que eu senti nesses dias, evaporou. Acordei com ela salpicando beijos em meu rosto, dizendo que estava na hora de irmos tomar café para abrirmos os presentes. Ela me beijou novamente quando tentei dormir de novo, estava cansada da minha fulga de madrugada.
— Vamos, estão todos nos esperando. — pediu se enfiando meu abraço.
— Preciso me desculpar com você. — falei me inclinando e me apoiando em meus cotovelos.
— Nada disso. Hoje é natal, minha data favorita e não há nada que faça mais sentido a mim do que estar com você aqui. Vamos seguir em frente e evoluir, não esquecer, mas evoluir. — falou voltando a salpicar beijinhos em meu rosto.
Eu a afaguei em meu abraço, estava finalmente alegre em estar com a mulher que eu amo em seu lindo quarto de quando ela era adolescente, na casa de seus pais que provavelmente estão nos esperando no andar de baixo. Nós descemos de mão dadas, encontrando a família em frente à lareira tomando leite com biscoitos, nos juntamos a ele.
Vi quando Day perguntou por seu pai e sua mãe a respondeu que ele ainda não estava pronto, mas todos ali já estavam familiarizados comigo ali. Nós nos sentamos no sofá e ficamos lá conversando, até a presença do homem chamar nossa atenção.
— Ontem a noite vocês confessaram coisas que me deixou chateado. Não por vocês, mas por mim. Vocês tiveram coragem de fazer o que eu não pude fazer a vocês. — ele dizia a suas filhas, suas mãos que estavam em seu peito migraram para seu rosto, secando algumas lágrimas — Gastei quase todas nossas economias e quase nos levei a falência, por conta das eleições. Investi todo nosso dinheiro. Mas não soube contá-las por vergonha, por medo de não me amarem por eu falhar em meu dever. — as três meninas e a mulher mais velha foram até o homem o abraçando uma de cada lado.
Olhei para Bruno orgulhosa por estar fazendo parte daquilo. A manhã correu com todos contando a verdadeira história de como nos conhecemos e como estava sendo o divórcio de Megan. Ela nos contou que eles se viam mais como amigos do que como um casal e decidiram que tudo bem abrir o relacionamento até contarem a verdade para suas famílias. Ele estava aliás, ajudando as crianças a abrir seus presentes antecipados. Foi incrível quando coloquei o colar com a frase de all too well dourado no pescoço da minha pessoa favorita. Ela tinha seus olhinhos brilhantes e prometeu que me compraria algo quando voltássemos.
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Um Amor de Natal (Dayrol)
Storie d'amoreDayane vive seu sonho de ser escritora e colunista de uma das maiores editoras de Portland. Portland Publishing Company. Ela tem 30 anos e está realizada. Tem uma linda família em Grants Pass, seu pai é um bom empresário e vereador que quer subir de...