14. Câmera secreta

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" a morte pode te perseguir"

Eles bateram na porta da sala , e teve um silêncio, e a porta abriu um pouco mostrando o professor

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Eles bateram na porta da sala , e teve um silêncio, e a porta abriu um pouco mostrando o professor

— Ah... Sr. Potter... Srs. Weasley... Sra.lovegood — disse, abrindo um pouco mais a porta. — Estou muito ocupado no momento, se puderem ser rápidos...

— Professor, temos umas informações para o senhor — disse Harry. — Achamos que podem ajudá-lo.

— Hum... Bem... Não e tão... — A metade do rosto de Lockhart que podiam ver parecia muito constrangida. — Quero dizer... Bem... Muito bem...

Ele abriu a porta e eles entraram.

Sua sala tinha sido quase completamente desmontada. Havia dois malões abertos no chão. Vestes verde-jade, lilás, azul-meia-noite, tinham sido apressadamente dobradas e guardadas em um deles; livros tinham sido enfiados de qualquer jeito no outro.

As fotografias que cobriam as paredes agora estavam comprimidas em caixas sobre a escrivaninha.

— O senhor vai a algum lugar? — perguntou Fred

— Hum, bem, vou — disse Lockhart, arrancando um pôster com a sua foto em tamanho natural das costas da porta, enquanto falava, e começando a enrolá-lo. — Chamado urgente... Inevitável... Tenho que partir...

— E a minha irmã e a Ayla ? — perguntou Rony de supetão.

— Bem, sobre isso... Foi muito azar... — respondeu Lockhart, evitando encarar eles , enquanto puxava uma gaveta com força e começava a esvaziar o seu conteúdo em uma mochila.

— Ninguém lamenta mais do que eu...

— O senhor é o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas! — exclamou Luna

— Não pode ir embora agora! Não com todas essas artes das trevas em ação!

— Bem... Devo dizer... Quando aceitei o emprego... — resmungou Lockhart, agora amontoando meias por cima das vestes — nada na descrição da função... Não era de esperar...

— O senhor quer dizer que está fugindo? — disse Harry, incrédulo. — Depois de tudo que fez nos seus livros...

— Os livros podem ser enganosos — disse Lockhart gentilmente.

— Mas foi o senhor quem os escreveu — gritou Fred

— Meu caro rapaz — disse Lockhart se endireitando e amarrando a cara para Fred — Use o bom senso. Meus livros não teriam vendido nem a metade se as pessoas não achassem que eu fiz todas aquelas coisas. Ninguém quer ler histórias de um velho bruxo feio da Armênia, mesmo que tenha salvo uma cidade dos lobisomens. Ele ficaria medonho na capa. Nem sabe se vestir. E a bruxa que afugentou o espírito agourento tinha lábio leporino. Quero dizer, convenhamos...

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