55.o acampamento

78 4 0
                                    

" brigas não levam a lugar nenhum "

Os dias se arrastaram e assim chegou no primeiro dia de setembro, havia mais pessoas rondando o largo do que jamais houvera

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



Os dias se arrastaram e assim chegou no primeiro dia de setembro, havia mais pessoas rondando o largo do que jamais houvera. Meia dúzia de homens com longas capas pararam atentos e silenciosos, observando, como sempre, as casas onze e treze, mas a coisa que esperavam ver continuava a lhes escapar. À medida que a noite foi caindo e trazendo, pela primeira vez em semanas, inesperadas rajadas de chuva fria, ocorreu um desses momentos inexplicáveis em que eles tiveram a impressão de ter visto algo interessante. O homem de cara torta apontou-o para o companheiro mais próximo, um homem pálido e gorducho, e ambos avançaram, mas, momentos depois, retomaram a descontraída inatividade anterior, com um ar de contrariedade e decepção.

Entrementes, no interior do número doze, Harry acabara de entrar no corredor. Quase perdera o equilíbrio quando aparatou no degrau à frente da porta, e achou que os Comensais da Morte pudessem ter percebido o seu cotovelo momentaneamente à mostra. Fechando com cuidado a porta ao passar, tirou a Capa da Invisibilidade, pendurou-a no braço e correu pelo corredor lúgubre em direção ao porão, apertando na mão o exemplar do Profeta Diário que roubara.

O sussurro habitual de "Severo Snape?" saudou-o, o vento gelado passou por ele e sua língua enrolou por um instante.

– Eu não o matei – respondeu, quando pôde, e prendeu a respiração enquanto o espectro poeirento explodia. Aguardou até alcançar a metade da escada da cozinha, fora do alcance da sra. Black e da nuvem de poeira, para gritar:

– Trouxe notícias, e vocês não vão gostar.

A cozinha estava quase irreconhecível. Todas as superfícies agora brilhavam: as panelas e tachos de cobre tinham sido polidos até adquirirem um brilho rosado, o tampo da mesa de madeira luzia, as taças e pratos, já postos para o jantar, cintilavam à luz das chamas vivas que dançavam na lareira, onde fumegava um caldeirão. Nada no aposento, porém, apresentava uma mudança mais dramática do que o elfo doméstico, que agora veio correndo receber Harry, vestido com uma alvíssima toalha, os pelos de sua orelha limpos e fofos como algodão, o medalhão de Régulo balançando no peito magro.

– Tire os sapatos, por favor, meu senhor Harry, e lave as mãos antes do jantar – crocitou Monstro, apanhando a Capa da Invisibilidade e sacudindo-a para pendurar em um gancho na parede, ao lado de várias vestes antiquadas recém-lavadas.

– Que aconteceu? – perguntou Rony, apreensivo. Ele , Ayla e Hermione estiveram estudando um maço de anotações e mapas feitos à mão, e que cobriam uma das extremidades da longa mesa da cozinha. Agora, no entanto, pararam para observar a aproximação de Harry, que atirou o jornal em cima dos pergaminhos espalhados.

Uma grande foto de um homem de cabelos negros, nariz curvo, muito conhecido dos quatro , encarou-os sob a manchete:
SEVERO SNAPE CONFIRMADO DIRETOR DE HOGWARTS.

– Não! – exclamaram Rony , Ayla e Hermione.

A ruiva foi mais rápida; agarrou o jornal e começou a ler a notícia em voz alta.

Os PottersOnde histórias criam vida. Descubra agora