Capítulo 25

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Continuação... (Parte 1)

Violet não acordou mais para mamar depois daquela hora em que as mensagens chegaram. Era para ela está dormindo no quartinho dela, mas depois de mamar Elisabeth a colocou no outro berço, o berço pequeno que fica no nosso quarto e que já está pequeno para ela.  

Tenho muitas coisas para resolver na empresa hoje e não posso me atrasar porque tenho que sair cedo para buscar a Marylin e o Denny no aeroporto com a Lise.

Além disso, tenho duas reuniões hoje. Uma delas é com o Felipe e o Higor para falar sobre o caso da Madisson, a primeira audiência deve ocorrer em breve.

Felipe não vê a hora de colocar os filhos da puta atrás das grades pelo resto da vida deles. E é claro que esse é o objetivo, mas se ele continuar querendo ir a casa da Madisson checar se ela está bem a cada uma hora e por acaso alguém acabar descobrindo, ele vai colocar a carreira dele em perigo.

Higor não aguenta mais bancar a babá, mas eu me divirto com isso.

O som do despertador logo dominou o quarto me fazendo abrir os olhos e encarar a pequena Bela adormecida dormindo ao meu lado.

Você tá crescendo rápido demais filha.

Estiquei o braço e peguei o celular para desativar o alarme, antes que o barulho alto e insuportável acordasse a Violet.

A mãe dela me mata.

Por falar nisso... Cadê a mãe dela?

Sumiu de novo.

— Vamos ter que colocar um rastreador na sua mãe. - eu disse baixinho. — Oi amor, bom dia princesinha mais linda do papai. - sussurrei passando a mão delicadamente por sua cabeça. — Bom dia Vi. - sussurrei beijando sua testa. — Cadê a mamãe?. - eu perguntei. — Você viu para onde ela foi dessa vez, ou estava ocupada dormindo de novo? Hum?. - murmurei quetionando. — Será que ela teve outro pesadelo? Ou foi só trocar de blusa porquê o leite vazou?. - eu perguntei.

Ela obviamente não respondeu nenhuma das minhas perguntas, tão pouco abriu os olhos para dizer que estava pelo menos me escutando.

Eu sorri e passei meu nariz na sua testa e desci até a pontinha do seu nariz.

— Não vejo a hora de você começar a falar para poder conversar comigo e responder minhas perguntas. - eu disse acariciando seu cabelinho. — Bom dia princesinha mais linda do papai. - sussurrei. — Vou procurar a mamãe de novo, já volto. - eu disse baixinho.

Me levantei e coloquei um outro travesseiro do seu lado, ocupando o espaço em que eu estava deitado.

         P.O.V Elisabeth Barnes Ross

É sexta.

Minha mãe chega hoje a tarde com o Denny, o quarto de hóspedes lá em baixo já está arrumado e esperando por eles.

Dá última vez que minha mãe esteve aqui foi um caos ficar na mesma casa que ela e o Christopher, porque era um implicando com o outro. Tipo cão e gato.

Ou um gato e rato específico. Tom e Jerry.

É mais ou menos isso. Mas pelo menos é engraçado.

Ainda não sei como esconder as marcas no meu pescoço. As da minha bunda tudo bem, eu não fico de calcinha e sutiã na frente da minha mãe há um bom tempo. Ela nem vai ver essas.

Graças a Deus, aliás.

As do meu pescoço não são tão vermelhas assim, são só pequenas marcas de mordidas e chupões que ele deixou essa madrugada.

The Contract - continuação..Onde histórias criam vida. Descubra agora