Era uma manhã comum na casa dos Riddles, podia-se até se escutar o som dos pássaros cantarolando numa árvore ao lado da casa, a janela é aberta e o vento invade o grande quarto de Amélia Riddle que acorda com o vento batendo contra suas bochechas rosadas e ao abrir os olhos azuis se assusta com um elfo doméstico parado ao seu lado.
— Droga Bret, eu já não mandei você bater na porta antes de entrar no meu quarto? — ela deixa escapar um grito de susto e de imediato seus dois irmão aparecem na porta de seu quarto.
— Aconteceu alguma coisa? — Mattheo pergunta
— Ouvimos você gritar, você está bem? — agora quem pergunta é Tom, seu irmão mais velho. Amy se levanta e caminha até os irmãos cruzando os braços e olhando feio para o elfo.
— Bret entrou no quarto sem permissão, de novo. — exclama em alto e bom tom e cerra o olhar para o elfo.
— Perdoe o Bret, milady, o milorde me mandou trazer café da manhã para a senhorita. Bret só estava seguindo ordens. — o elfo responde com a cabeça baixa, mas essas desculpas só serviram para deixá-la com mais raiva.
— O meu pai pode te dar ordens lá fora, aqui, no meu quarto que manda sou eu. — responde com a voz baixa quase que num sussurro, então ela levanta sua mão e vai caminhando até o elfo enquanto o faz flutuar.
— Se você ou qualquer outro empregado dessa casa entrar aqui novamente, meu pai será a menor preocupação de vocês, você me entendeu, Bret? — ela pergunta o colocando lentamente no chão e o mandando sair apenas com o olhar e ele obedece.
Mattheo e Tom entram no quarto e Amy com um balançar de mãos fecha a porta do quarto os dando privacidade dos ouvidos curiosos.
— Não pode evitá-lo para sempre, Amy. — Mattheo resmunga enquanto se senta na poltrona e usa sua varinha para levitar um livro, enquanto Tom observa tudo de braços cruzados no canto do quarto.
— Não use seus poderes em mim, Matt. — ela o encara com raiva e se senta em sua cama.
— Não acham isso estranho? Ele nos abandonou, deixou que fôssemos criados pelos empregados dele, e agora depois de anos ele resolve aparecer com essa conversa de que "sempre precisou de ajuda e agora finalmente ele pode reunir sua família", tem algo de muito errado com ele. — Tom finalmente sai do canto do quarto e diz o que tanto queria fazendo a atenção se voltar a ele.
— Tommy, eu também achei estranho ele voltar depois de todo esse tempo, mas ele ainda é nosso pai... devíamos dar uma chance a ele. — Amy responde depois de deixar um suspiro longo sair de sua boca, mas sua resposta não parece ser de agrado ao seus irmãos.
— O que você acha, Tommy? Você o conhece a mais tempo do que nós. Quando ele foi embora eu nem tinha três anos ainda e Amy era um bebê. — Mattheo encara o irmão como se estivesse tentando entender o que se passa em sua cabeça.
Mattheo nunca consegue ler a mente de Tom, toda vez que tentou Tom usou sua empatia contra ele.— Eu também não me lembro de muita coisa Matt, eu tinha três anos quando ele... quando ele foi embora. — Tom ainda guarda muito ódio do pai por ele ter sumido, mas mesmo com todo o ódio que ele sente, seu pai é a única pessoa que ele teme. — Vocês acham que podemos confiar nele? — Amy pergunta.
— Ele está vindo. — Mattheo avisa segundos antes da porta ser aberta e eles verem pela segunda vez em anos o seu pai. Um homem alto, loiro, de olhos claros e uma aparência incrivelmente boa para quem ficou desaparecido por anos.
— Acho que está na hora de uma reunião de família, não acham? — pergunta, abrindo um sorriso largo e convidativo em seu rosto. Os irmãos se olham e então se levantam e o encaram.
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as três maldições (em pausa)
FanfictionJá pensou o que aconteceu com Tomas Riddle, o herdeiro do mal? O que fez ele se tornar o tão temido Lorde das trevas? Uma maldição foi jogada em sua família séculos atrás: "Três filhos nascerão daquele que herda a maldade em si. O primeiro dos filh...