Capítulo 17 - Grindelwald

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Na manhã seguinte a sonserina se juntava com a casa da grifinoria para a aula com o novo professor de defesa contra a arte das trevas, o auror Alastor Moody.

Todos sentam-se em seus lugares e aguardam o professor iniciar a aula.
O homem loiro com expressão de poucos amigos encarava a todos com seu olho mágico.

— Sejam todos bem vindos a aula de defesa contra a arte das trevas desse ano, eu sou o professor Alastro Moody e é isso e ponto final. — exclama o velho na frente da sala escrevendo seu nome no quadro.

— O ministério pensa que são jovens demais para aprenderem a se defender e eu penso diferente!! Na arte da defesa contra a arte das trevas... eu acredito em aprender na prática. — a sala seguia em completo silêncio para escutar as palavras sábias de um auror do ministério da magia.

— Mas antes... quem pode me dizer quantas maldições imperdoáveis existem? — pergunta o professor loiro.

Hermione Granger levanta sua mão rapidamente para responde-lo fazendo alguns alunos revirarem seus olhos com a "sabe tudo" da sala.

— Sim, senhorita. — autoriza o professor.

— São três, professor. — responde orgulhosa.

— E porque são chamadas assim? — o professor a incentiva a continuar respondendo.

—Por que são imperdoáveis... Se usar uma delas... — a voz da garota falha ao responder e o professor a interrompe.

— Você ganha uma passagem só de ida para Azkaban, correto. — o homem anotava tudo as pressas no quadro.

— Então... De qual maldição falaremos primeiro? — questiona a turma.

Um aluno da grifinoria, amigo de Harry Potter, Ronald Weasley, levanta o braço a espera da permissão do professor que o concede com um aceno.

— O meu pai me falou de uma, maldição imperius. — o ruivo parece curioso para saber o que significa ao certo.

— Ah sim, seu pai sabe tudo sobre essa ai. Ela deu muito trabalho ao ministério há alguns anos atrás.  — brinca o professor. — Talvez isso lhes mostre o porquê.

O professor caminha até a frente da sala e abre um dos muitos potes com insetos que há em sua bancada.
O homem pega uma aranha em sua mão e lhe aponta a varinha.

Engorgio. — ele recita o feitiço para deixa-la maior.

Com naturalidade, o professor vira-se para a turma e mostra a grande aranha.
Ele aponta sua varinha para ela e recita o feitiço proibido.

Imperio!

Movimentando sua varinha ele a coloca em uma das mesas dos estudantes assustando boa parte da turma.
Ainda com a varinha apontada, ele obriga a aranha a fazer exatamente o que ele quer.

E a aranha vai passando de mesa em mesa, pulando nos braços dos alunos que resmungam amedrontados com aquilo.

— Não se preocupe, é totalmente inofensiva. — ressalta o professor.

Risos, suspiros e cochichos eram ouvidos pela classe. O professor coloca a aranha na mesa próxima a Pansy Parkinson e Amélia Riddle.
Quando Pansy vê a aranha, imediatamente ameaça o professor.

— Se essa aranha tocar num fio de cabelo meu, eu coloco fogo nessa sala. — avisa.

O professor afasta a aranha da mesa das garotas e a coloca flutuando na cabeça de Weasley que se apavora pela sua fobia a aranhas.

Mais no fundo da sala, Mattheo conversava com seu irmão.

— Tom, essa maldição... são como os meus poderes. Eu obrigo as pessoas a fazerem exatamente o que eu quero. É como se... — Mattheo é interrompido pelo professor.

as três maldições (em pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora