as três maldições (em pausa)

Capítulo 29 - Grindelwald

Alguns dias depois do sequestro de Mattheo, Amélia finalmente foi liberada da enfermaria e poderia voltar as suas atividades normalmente na escola.

— Nossa primeira aula do dia é defesa contra as artes das trevas, depois temos herbologia, transfiguração, almoço e... — Theodore continuava falando mas Amy não prestava atenção em nenhuma palavra que saía de sua boca. — Amy? Está me escutando?

Amélia sai do transe e finalmente o responde:

— Desculpe, eu estava com a cabeça em outro lugar. Do que estávamos falando? — pergunta voltando a realidade.

— Eu estava falando das nossas aulas de hoje, bobinha. Você ficou todos esses dias na enfermaria e perdeu as aulas, então estava te atualizando sobre o que estamos aprendendo agora. — ele responde dando um beijo em sua testa e passando o braço em volta da sua cintura a abraçando.

— Eu estava pensando em matar as aulas da manhã. Quero te levar em um lugar.

Os dois param de andar e se sentam para tomar café da manhã com seus amigos no grande salão.

— Para onde vamos? — pergunta apoiando a cabeça na mão a espera de uma resposta.

— Quero te levar pra conhecer meu avô.

Na mesma hora Theodore engasga com a bebida.

— Você quer me levar para conhecer o Grindelwald? Um bruxo das trevas que é conhecido mundialmente por seu tamanho conhecimento e poder? — pergunta levemente assustado.

— Eii! Teoricamente eu sou uma Grindelwald também. Não se preocupe, ele é um cara legal. — ressalta Amy enquanto toma seu café da manhã

Após o café todos seguem seus rumos para as aulas, exceto Theodore e Amélia, que vão em direção a torre de astronomia para aparatarem para a sede de Grindelwald, em Nova Iorque.

— Onde ele mora? — Theodore pergunta curioso para saber para onde aparatariam.

— Nova Iorque!

Os dois juntam as mãos e aparatam até Nova Iorque em frente uma belíssima mansão aparentemente distante da civilização.

Ao se aproximarem dos portões quatro seguranças se aproximam deles para intercepta-los.

Antes que possam dizer alguma coisa, uma silhueta de um homem alto e magro se aproxima os mandando parar.

— Deixe que eles venham. São meus convidados. — exclama o homem saindo das sombras e revelando ser Gellert.

— Venha, pequena Amy. — o homem abre os portões com um balançar das mãos e a convida a entrar.

Amélia se aproxima do homem e o abraça com toda força que tem.

— Oi vovô. — sussurra com um sorriso no rosto.

— Olá, minha querida. Não te vejo desde o começo das férias, mas vejo que arrumou um acessório novo. — brinca ao ver o gesso no braço da garota.

— Pois é, foi um presentinho do meu pai. — responde involuntariamente.

— Seu pai fez isso com você??? Deveria ter me dito antes, diga-me onde aquele imprestável está que eu vou lá agora e matarei aquele idiota. Eu devia ter matado ele quando tive a oportunidade. — o homem avança contra os portões sacando sua varinha mas Amy o impede.

— Não! Guarde suas energias para depois. Eu sei lidar com o meu pai. — afirma segurando o braço do avô que parece indeciso.

Gellert acaba cedendo e abaixando a varinha e convidando sua neta e seu companheiro a entrar.